“Gozava com o ritmo úmido dos
remos a mergulhar, com as escamas de luz que a lua beliscava na água, com o
sopro fresco e quase imaterial de aragem da noite, com o negro e infinito céu
estrelado, com a solidão sedante.
Mas, nem por um instante, nem por
um suspiro, desejou prolongar aquele embevecimento.
Ele sabia o que queria. Tinha um
destino. Queria a outra margem.
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