“Chegou à praia do Mar da Verdade
e encheu seu copinho furado. Exultante, voltou depois para a multidão dos
crédulos.
Com o quase nada que conseguira,
e contando com a superstição dos tolos, fundou uma “nova seita” para “salvar o
mundo”. Criou ridículos rituais, inventou paramentos pomposos e estúpidos,
firmou dogmas, impôs disciplina, criou “mistérios” só para os “iniciados”,
ridicularizou as religiões anteriores, exigiu o dízimo, estabeleceu hierarquia.
Criou um rebanho de prosélitos, que acreditavam ser os “eleitos”; os “únicos a
serem salvos e possuidores da Verdade...”
E da Verdade o astuto só levara
um copinho e, assim mesmo, o copinho estava sujo a ponto de contaminar o
precioso conteúdo.”
(Hermógenes – Mergulho na paz –
p. 146/147)
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