“O
reconhecimento da imanência de Deus pode ter início de forma muito simples, com
a expansão do amor em um círculo cada vez mais amplo. O homem se condena à
limitação sempre que pensa apenas em seu pequeno eu, sua família, sua nação.
Intrínseco à evolução da natureza e do homem de volta para Deus está o processo
de expansão. O exclusivismo da consciência de família – “nós quatro e ninguém
mais” – é errado. Excluir a família mais vasta da humanidade significa excluir
o Cristo Infinito. Aquele que se desvincula da felicidade e do bem-estar dos
outros já se condenou ao isolar-se do Espírito que permeia todas as almas, pois
quem não se expande em amor e serviço ao Deus presente nos outros, desconsidera
o poder redentor da conexão com a universalidade de Cristo. Todo ser humano
recebeu o poder de fazer o bem; se ele deixa de utilizar tal atributo, seu
nível de evolução espiritual não é muito superior ao egoísmo instintivo do
animal.
O amor puro nos
corações humanos irradia o amor universal de Cristo. Expandir continuamente o
círculo do amor significa sintonizar a consciência humana com o Filho
unigênito. O amor aos membros da família é o primeiro passo para a expansão do
amor que sentimos por nós mesmos, de modo a incluir os que nos são próximos;
amar todos os seres humanos, de qualquer raça ou nacionalidade, significa
conhecer o amor de Cristo.”
(Paramahansa Yogananda – A Yoga de Jesus - Ed. Self-Realization Fellowship – p. 73/74)
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