segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FELICIDADE


“Todos os seres desejam sempre a felicidade, uma felicidade sem qualquer traço de tristeza. Ao mesmo tempo, todos amam a si mesmos acima de tudo. A causa para o amor é só a felicidade. Assim sendo, essa felicidade deve residir dentro de nós mesmos. E mais, essa felicidade é experimentada diariamente por todos ao dormir, quando não há mente. Para atingir essa felicidade natural temos que conhecer a nós mesmos. Para tal, a autoinvestigação “Quem sou eu?” é a melhor maneira.

A natureza do Eu Real é felicidade. Elas não são diferentes. A única felicidade que existe é a do Ser. Eis a verdade. Não existe felicidade nos objetos do mundo. É por causa da ignorância que imaginamos que ela deriva deles.

Se, como os homens normalmente imaginam, a felicidade depende de causas externas, é razoável concluir que sua felicidade deve aumentar com o acúmulo de posses e diminuir com a sua redução. Portanto, sua felicidade deveria ser nula se ele fosse desprovido de posses. No entanto qual é a experiência do homem? Será que ela confirma esse ponto de vista? No sono profundo, o homem fica desprovido de todas as suas posses, inclusive o próprio corpo. Ao invés de ser infeliz, ele é completamente feliz. Todas as pessoas gostam de dormir profundamente. A conclusão, portanto, é que a felicidade é inerente ao homem, não se originando de causas externas. Você deve realizar o Eu a fim de acessar a fonte da pura felicidade.”

(Vida e Ensinamentos de Sri Ramana Maharshi – p. 17/19)


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