
Passa para dentro, menino! – Era mamãe, chinela na mão, para
castigar-me, quando eu fazia artes... Era mamãe-justiça, com todo amor.
Vem, meu filho, a comida está na mesa... – Era mamãe-sustento, com
o maior amor.
O ruído da velha máquina me
acordava durante a madrugada... Era mamãe costurando, ajudando o pobre
orçamento, ganhando e se gastando. Era mamãe-trabalho, com todo amor.
A bênção, mamãe!
Deus te abençoe, meu filho!
É assim ainda hoje...
É mamãe-benevolência eterna, com toda
alma, com integral amor.”
(Hermógenes – Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 207/208)
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