“Parem de lutar! Parem de matar!
Parem de corromper! De furtar! De explorar! De perseguir! De invadir! De
conquistar! Enganar! Dominar! Poluir!... Parem enquanto é tempo.
Há crianças sem escola e sem o
que comer.
Não mandem bombas. Mandem pão.
Mandem livros.
Há velhinhos cansados, mas ainda
saudáveis e sempre saudosos, querendo ainda viver, ainda amando e protegendo
decadentes vestígios de esperanças.
Vejam. Os leitos dos hospitais
não chegam para tanto enfermo.
Reparem como as lavouras estão se
acabando.
O rosto do homem está queimado
pelos rios de lágrimas tristes que chorou. Lágrimas, quando tristes, queimam. Vejam quantos sorrisos mortos em
lábios trêmulos de medo.
Cessem este estúpido demolir.
Lembrem-se de que nenhuma
hegemonia pode ser eterna nem justifica tanta injustiça.
Comecem alguma coisa que venha
tornar alguém menos desgraçado, que venha salvar o mundo do extermínio, que
possa dar a cada um aquilo de que mais precisa – a Paz.”
(Hermógenes – Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 39/40)
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=15991
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