"Durante anos demais, por incontáveis séculos e milênios, Deus e a religião têm sido mal compreendidos, distorcidos e manipulados conscientemente pela humanidade. O nome de Deus, talvez o símbolo definitivo da paz, do amor e da compaixão, foi usado para evocar inúmeras guerras, homicídios e genocídios. Mesmo hoje em dia, quando o século vinte e um começa a se revelar, guerras “santas” infestam nosso planeta. Como uma guerra pode ser “santa”? Isto é uma contradição de termos, um enorme pecado mal encoberto, superficialmente disfarçado por uma racionalização manipuladora. Como se Deus fosse tolerar a matança de pessoas inocentes.
Deus é paz, Deus é amor. Nós nos
esquecemos de que, já que fomos criados à Sua divina imagem, Deus está dentro
de nossos corações e nós também somos criaturas de paz, seres de amor e
divindade. (...)
Somente abrindo mão de nossos
medos, enxergando as pessoas de outras religiões como nossos iguais, como almas
iguais na estrada para o Céu, podemos amar de verdade, num sentido
incondicional. Somos todos iguais, estamos todos remando no mesmo barco. (...)
A alma não tem raça nem religião. Conhece apenas o amor e a compaixão. Quando
soubermos que somos todos iguais, que existem apenas diferenças superficiais e
sem importância entre nós, mas nenhuma diferença realmente fundamental, então
poderemos nos unir e ajudar a todos que encontrarmos pelo caminho, sejam eles
parecidos conosco ou não."
(Brian Weiss – A Divina Sabedoria
dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro - p. 205/206)
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