"Podemos tornar a vida sempre
renovadamente interessante, completamente fascinante, de modo a ficarmos
deslumbrados com tudo na criação do Senhor. Como? Abstenha-se de olhar só para
o exterior; veja a Mão de Deus por trás de tudo. Contemple as flores; como é
fascinante sua beleza, como é maravilhoso que, de minúsculas sementes, com
tantas delas parecendo iguais, emergirão tantos padrões multiformes de beleza.
A maravilha disso é embriagadora.
A maioria da humanidade vive uma
vida superficial, nunca pensa profundamente em nada, busca sempre novas emoções
sensuais. O resultado é que a vida torna-se enfastiada e vazia. O mal-estar
espiritual está hoje muito difundido no mundo.
Paramahansa Yogananda
ensinava-nos a apreciar até um grão de areia – nem dois grãos são iguais – e a
observar as flores, as árvores, e a admirar as belezas nelas. Com ele
aprendemos a ter na mais alta consideração
todas as criações de Deus, vendo o seu Criador por trás das formas
materiais. Quando a pessoa aprende a viver nesse espírito, vê as belezas da
natureza até aqui ocultas – enxerga a caligrafia de Deus através do vasto céu
azul. Esse descortino, que levanta os véus da natureza para revelar Deus,
decorre da contínua prática da presença de Deus. Tudo na vida, as multidões, os
muitos, podem ser em última instância reduzidos a Um. Deus é o grande
Denominador Comum de toda a criação, de toda a humanidade. Conserve-O sempre em
seus pensamentos, não importa o que esteja fazendo. Esse é o significado da karma yoga, assim como da bhakti yoga."
(Sri Daya Mata – Só o Amor – Self-Realization Fellowship - p.
117/118)
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