"Ele morreu e tratou de procurar
o Céu. Levava consigo posses, seguranças e títulos que, na vida, tão árdua e
avidamente acumulara.
- São Pedro, dá licença? – E,
para justificar, foi logo acrescentando: - Andei fazendo o bem, ajudei
necessitados. E trago ainda muitos recursos para poder ajudar... Disponha...
Posso entrar?
- Filho, que enorme bagagem a
tua!... Para que tantas coisas? Não reparaste ainda que a porta do Céu é
estreita? Vê bem: o que trazes não pode passar. Larga toda essa inutilidade aí
fora e só depois entra.”
(Hermógenes - Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2005 - p. 145)
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