quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A PORTA DO CÉU

"Ele morreu e tratou de procurar o Céu. Levava consigo posses, seguranças e títulos que, na vida, tão árdua e avidamente acumulara.

- São Pedro, dá licença? – E, para justificar, foi logo acrescentando: - Andei fazendo o bem, ajudei necessitados. E trago ainda muitos recursos para poder ajudar... Disponha... Posso entrar?

- Filho, que enorme bagagem a tua!... Para que tantas coisas? Não reparaste ainda que a porta do Céu é estreita? Vê bem: o que trazes não pode passar. Larga toda essa inutilidade aí fora e só depois entra.”

(Hermógenes - Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2005 - p. 145)


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