"Sugiro pelo menos cinco razões pelas
quais devemos praticar a ioga:
- Para responder a um apelo interior ou ‘chamado’ que finalmente se torna tão irresistível que ‘não existe mais nenhum outro caminho a seguir’.
- Para ajudar a alcançar a realização da unidade com o Divino.
- Para ser cada vez mais efetivo na ajuda aos outros no sentido de que atinjam esta mesma realização. Isto ocorre naturalmente, pois quando um indivíduo torna-se iluminado, os que estão ao seu lado também se iluminam. (Malcolm Muggeridge, referindo-se à Madre Teresa de Calcutá, disse: ‘Nunca conheci nenhuma outra pessoa mais memorável. O mero fato de encontrá-la de passagem por um momento causa uma impressão inesquecível. Presenciei pessoas caindo em prantos quando ela passava.’)
- Para elevar-se além da autodegradação em qualquer forma.
- Para ser continuamente inspirado a acelerar a própria evolução por causa dos outros, com os quais cada passo é inevitavelmente compartilhado; o motivo de suma importância: ´para benefício de todos'.
Por que
isto é tão difícil? O obstáculo físico é a não responsividade das células do
cérebro ao pensamento impessoal e universal. Durante o atual Esquema
Planetário, o pensamento e o sentido de separatividade torna difícil atingir a
plena consciência espiritual de unidade com o todo. Isso irá tornar-se normal
no desenvolvimento futuro do homem, porém, neste ínterim, a prece, a meditação,
a contemplação ou a ioga bem-sucedidas aceleram este progresso evolucionário.
Consequentemente, as células do cérebro, quando usadas para a contemplação de
ideais supramentais e espirituais, tornam-se cada vez mais responsivas ao
pensamento abstrato e intuitivo.”
(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Ioga -
Ed. Teosófica, Brasília, 2001, p.32/33)
Nenhum comentário:
Postar um comentário