"(...) A perspectiva
pessoal é como uma chaga na mente, uma fonte de irritação. A experiência mostra
que se aprendermos a ser impessoais (ou melhor, não-pessoais, porque a palavra
impessoal sugere falta de sentimento, enquanto os bons sentimentos caracterizam
a mente não-pessoal), descobrimos que há muito menos agitação mental. Então, há
também menos necessidade de pensar em controlar a mente, porque as agitações
são criadas pelas reações pessoais.
Um outro
aspecto do problema aparece quando observamos a nós mesmos sem querer ser ou
fazer algo. Isso resulta no abandono das trivialidades e da superficialidade.
No contexto profissional uma pessoa precisa trabalhar cuidadosamente e lidar
com detalhes. Mas existem incontáveis atividades superficiais da mente que não
têm propósito, e que seguem em frente mecanicamente. (...)
A mente se
aquieta quando seu foco de atenção passa do pessoal para o impessoal, do
trivial e superficial para o real e significativo. O estado de quietude
torna-se natural quando pensamos na natureza universal das experiências – dor,
alegria, luta, etc. – porque o foco
muda.
H. P.
Blavatsky aconselhava os estudantes de questões espirituais a reviverem
constantemente as verdades universais. Como o foco muda, o interesse também
muda.”
(Radha Buernier - Como manter a mente em paz - Revista Sophia nº 12 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 28)
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