quinta-feira, 24 de outubro de 2013

COMO CONTROLAR A MENTE? (PARTE FINAL)

"(...) A perspectiva pessoal é como uma chaga na mente, uma fonte de irritação. A experiência mostra que se aprendermos a ser impessoais (ou melhor, não-pessoais, porque a palavra impessoal sugere falta de sentimento, enquanto os bons sentimentos caracterizam a mente não-pessoal), descobrimos que há muito menos agitação mental. Então, há também menos necessidade de pensar em controlar a mente, porque as agitações são criadas pelas reações pessoais.

Um outro aspecto do problema aparece quando observamos a nós mesmos sem querer ser ou fazer algo. Isso resulta no abandono das trivialidades e da superficialidade. No contexto profissional uma pessoa precisa trabalhar cuidadosamente e lidar com detalhes. Mas existem incontáveis atividades superficiais da mente que não têm propósito, e que seguem em frente mecanicamente. (...)

A mente se aquieta quando seu foco de atenção passa do pessoal para o impessoal, do trivial e superficial para o real e significativo. O estado de quietude torna-se natural quando pensamos na natureza universal das experiências – dor, alegria, luta,  etc. – porque o foco muda.

H. P. Blavatsky aconselhava os estudantes de questões espirituais a reviverem constantemente as verdades universais. Como o foco muda, o interesse também muda.”

(Radha Buernier - Como manter a mente em paz - Revista Sophia nº 12 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 28


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