"Quando
falamos das Leis da Natureza, não queremos dizer nenhuma das coisas que tomamos
como características das leis do homem. A Lei da Natureza não é uma ordem
emitida por uma autoridade. É uma afirmação das condições sob as quais uma certa
coisa invariavelmente acontece. Onde quer que estas condições estejam
presentes, segue-se-lhes um certo evento; é a declaração de uma sequência, uma
sucessão imutável, irrevogável, porque estas leis são expressões da Natureza
Divina, na qual não existe mudança, nem sombra de alteração. A Lei da Natureza
não é uma ordem: ‘Faça isto’; ‘Não faça aquilo’. É uma afirmação: ‘Se tais e
tais condições estiverem presentes, tais e tais resultados acontecerão’; se as
condições mudarem, os resultados mudarão com elas.
Não
existe qualquer penalidade arbitrária ligada à Lei da Natureza. A Natureza não
pune. Na Natureza temos a afirmação das condições, a sequência de
acontecimentos, e nada mais. Dada uma tal condição, haverá um resultado, que é
uma sequência ou sucessão inevitável; não é uma pena nem uma punição
arbitrária. (...)
Desta
forma, nos sobrevém um senso de perfeita segurança, de poder infinito, de
possibilidades ilimitadas. Não estamos numa região de caprichos arbitrários,
onde em um dia pode suceder isto, em outro dia aquilo. Podemos trabalhar com a
absoluta certeza dos resultados. (...)
Mas
é preciso algo para se trabalhar em paz e segurança no reino da Lei – esse algo
é o Conhecimento."
(Annie
Besant - As Leis do Caminho Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 18/21)
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