sábado, 2 de novembro de 2013

LEIS DA NATUREZA

"Quando falamos das Leis da Natureza, não queremos dizer nenhuma das coisas que tomamos como características das leis do homem. A Lei da Natureza não é uma ordem emitida por uma autoridade. É uma afirmação das condições sob as quais uma certa coisa invariavelmente acontece. Onde quer que estas condições estejam presentes, segue-se-lhes um certo evento; é a declaração de uma sequência, uma sucessão imutável, irrevogável, porque estas leis são expressões da Natureza Divina, na qual não existe mudança, nem sombra de alteração. A Lei da Natureza não é uma ordem: ‘Faça isto’; ‘Não faça aquilo’. É uma afirmação: ‘Se tais e tais condições estiverem presentes, tais e tais resultados acontecerão’; se as condições mudarem, os resultados mudarão com elas.

Não existe qualquer penalidade arbitrária ligada à Lei da Natureza. A Natureza não pune. Na Natureza temos a afirmação das condições, a sequência de acontecimentos, e nada mais. Dada uma tal condição, haverá um resultado, que é uma sequência ou sucessão inevitável; não é uma pena nem uma punição arbitrária. (...)

Desta forma, nos sobrevém um senso de perfeita segurança, de poder infinito, de possibilidades ilimitadas. Não estamos numa região de caprichos arbitrários, onde em um dia pode suceder isto, em outro dia aquilo. Podemos trabalhar com a absoluta certeza dos resultados. (...)

Mas é preciso algo para se trabalhar em paz e segurança no reino da Lei – esse algo é o Conhecimento."

(Annie Besant - As Leis do Caminho Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 18/21)


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