segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PERFEIÇÃO HUMANA

"Há um estágio na evolução humana que precede imediatamente o objetivo de todos os esforços humanos. Aqueles que atravessam este estágio nada mais têm de realizar como seres humanos. Tornaram-se perfeitos; sua carreira humana terminou.

As grandes religiões atribuem diferentes nomes a esses Seres perfeitos, mas seja qual for o seu nome, a mesma ideia lhe é subjacente. Mithra, Osiris, Krishna, Buda, Cristo – todos simbolizam um ser que se tornou perfeito. Esses grandes Seres não pertencem a apenas uma religião, uma nação ou família humana. Eles não estão sufocados pelos invólucros de uma única crença; em toda a parte eles são seres mais nobres, constituindo o ideal mais perfeito. Todas as religiões os proclamam; todos os credos neles têm sua justificativa; tal é o ideal para o qual converge toda a crença. Toda a religião efetivamente cumpre a sua missão de acordo com a clareza com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho para alcançar o ideal. (...)

Da mesma maneira como aquela pessoa que deseja ser um artista na música deveria ouvir as obras-primas musicais, ficando submerso nas melodias dos mestres, assim também deveríamos elevar o nosso olhar e os nossos corações em contemplação das montanhas nas quais se encontram os Seres Perfeitos da nossa raça. O que nós somos, eles o foram; o que eles são, nós o seremos. Todos os filhos dos homens podem realizar o que um filho do Homem realizou. Neles vislumbramos a promessa do nosso próprio triunfo, o desenvolvimento de uma divindade semelhante em nós que é apenas uma questão de evolução."

 (Annie Besant - A Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 1992 - p. 165/166)


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