"Há um estágio na evolução humana que
precede imediatamente o objetivo de todos os esforços humanos. Aqueles que
atravessam este estágio nada mais têm de realizar como seres humanos.
Tornaram-se perfeitos; sua carreira humana terminou.
As grandes religiões atribuem
diferentes nomes a esses Seres perfeitos, mas seja qual for o seu nome, a mesma
ideia lhe é subjacente. Mithra, Osiris, Krishna, Buda, Cristo – todos
simbolizam um ser que se tornou perfeito. Esses grandes Seres não pertencem a apenas
uma religião, uma nação ou família humana. Eles não estão sufocados pelos
invólucros de uma única crença; em toda a parte eles são seres mais nobres,
constituindo o ideal mais perfeito. Todas as religiões os proclamam; todos os
credos neles têm sua justificativa; tal é o ideal para o qual converge toda a
crença. Toda a religião efetivamente cumpre a sua missão de acordo com a
clareza com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho para alcançar o
ideal. (...)
Da mesma maneira como aquela pessoa
que deseja ser um artista na música deveria ouvir as obras-primas musicais,
ficando submerso nas melodias dos mestres, assim também deveríamos elevar o
nosso olhar e os nossos corações em contemplação das montanhas nas quais se
encontram os Seres Perfeitos da nossa raça. O que nós somos, eles o foram; o
que eles são, nós o seremos. Todos os filhos dos homens podem realizar o que um
filho do Homem realizou. Neles vislumbramos a promessa do nosso próprio
triunfo, o desenvolvimento de uma divindade semelhante em nós que é apenas uma
questão de evolução."
(Annie Besant - A Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 1992 - p. 165/166)
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