"As leis do universo aplicam-se igualmente a todos o
tempo todo. Elas são onipenetrantes, imutáveis e intransgredíveis. As leis
feitas pelo homem podem ser arbitrárias
ou opressivas, tendenciosas a favor de certos grupos. Portanto, a justiça não
pode estar invariavelmente associada às leis humanas. No entanto, as leis da
natureza corporificam a justiça perfeita, pois ninguém tem o poder de
distorcê-las, mudar ou anular qualquer parte delas. Elas são absolutas.
Para a humanidade progredir, é necessário que as
pessoas compreendam as leis naturais, pois somente pela compreensão podem ser
empregadas as forças da natureza, que são todas sujeitas às suas leis. Se
alguém se rebelasse contra a lei da gravidade, ou se dissesse ‘vou ignorá-la’,
poderia cair e se ferir gravemente. Mas se ele estudou a lei, poderia facilitar
sua própria vida de várias maneiras. Todo o progresso tecnológico que aconteceu
no mundo é resultado do estudo da natureza e da compreensão de suas leis.
Infelizmente, o esforço tem sido dirigido quase
inteiramente para a obtenção de conhecimento do universo físico. Por essa
razão, o assim chamado progresso tem sido em grande parte na esfera material,
simplesmente uma questão de prover cada vez mais conforto físico e de melhorar
os meios de se obter satisfações físicas. De um
modo geral, nenhum esforço foi feito para penetrar no funcionamento das
forças mais sutis nos planos não-físicos da existência, e compreender as leis
não-físicas."
(Radha Burnier - A lei da harmonia universal - Revista
Sophia, Ano 7, nº 28 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 10)
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