quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A LEI DA HARMONIA UNIVERSAL (PARTE FINAL)

"(...) Pelo fato de a harmonia ser a ordem universal, nosso progresso interior, como seres morais e espirituais, depende de readquirirmos o senso de harmonia que perdemos. Os outros filhos da natureza não têm problemas como nós, pois são inteiramente parte do todo e livres do sentido de ego. Mas nós, seres humanos, alienamo-nos da natureza, nossa mãe, e dos seus outros filhos de muitas espécies. Portanto, viver em paz é um problema para os seres humanos. Harmonia, felicidade e paz caminham juntas. Prova disso é quando nos desentendemos com alguém; sempre nos sentimos infelizes, ou pelo menos constrangidos. Assim, para seguir além na estrada que leva à felicidade, devemos recuperar a harmonia. Como diz aquele belo texto em A Voz do Silêncio: ‘Antes que a alma possa ver, a harmonia interior deve ser atingida, e os olhos da carne devem tornar-se cegos à ilusão’.

As tradições religiosas estimulam as pessoas a se tornarem inocentes como as crianças. A inocência existe quando a mente purga o sentido de ego e as imagens ilusórias. (...)

A harmonia interior se expressa  espontaneamente no viver inofensivo, na preocupação ecológica, no respeito e no senso de justiça com relação a todas as formas de vida, na ausência de exploração, na recusa em ceder à ganância, no viver simples e no sentimento profundo, evitando toda forma de desperdício e de luxo desnecessário. Obediência à lei da harmonia é a grande necessidade do mundo atual." 

(Radha Burnier - A lei da harmonia universal - Revista Sophia, Ano 7, nº 28 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 13)

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