sábado, 21 de dezembro de 2013

O DESTINO DO HOMEM

"Quando dizemos ‘o destino do homem’, pensamos também no futuro do mundo em que vive e nos ocupamos não somente com o longínquo destino final, como também com o que podemos visualizar em um futuro relativamente dentro de nosso alcance. Do ponto de vista da Teosofia – que é uma sabedoria ampla baseada na verdade acessível ao homem, na sabedoria que existe na Natureza -, o que o homem vai ser depende do que é agora fundamentalmente nas raízes do seu ser e no caráter das forças coligadas com o problema de seu crescimento e desenvolvimento.

Esta é, portanto, a questão para qual devemos encontrar resposta satisfatória.

É o homem um animal mental, um ser passional redimido, ou condenado por um intelecto engenhoso, ou há nele algo superior à mente, com o qual há de associar-se à mente em toda questão racional; e se este é o caso, qual o caráter desse algo? (...)

A Teosofia ensina que o homem tem esse outro lado de sua natureza, que vemos na luz transcendente dos Grandes Instrutores espirituais do mundo tais como Cristo e Buda
.
Os Germes das qualidades deles estão, também, em nós. Portanto, o mandamento ‘Sede perfeitos como o Pai nos céus é perfeito’ não é irrealizável. Este ´Pai nos céus´ é a própria Mônada espiritual do homem terreno, que é a sua sombra; um raio ou uma parte perfeita da unidade e da totalidade do ser divino. Por causa dessa Mônada (palavra que subentende uma natureza unitária), ou chispa espiritual, o homem é interna e essencialmente semelhante a Deus. Sua mente não é senão o termo médio entre o Ser interno e a circunferência das condições materiais externas."

(N. Sri Ram - O destino do homem - TheoSophia, publicação da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 97, Julho/Agosto/Setembro de 2008 - p. 18)


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