"Annie
Besant, a segunda Presidente da Sociedade Teosófica internacional, era uma
grande escritora e conferencista. Ela era uma pessoa muito dinâmica, com uma
marcante presença pública, tendo inclusive trabalhado junto com Gandhi na
campanha de Libertação da Índia. Besant defendia causas que não eram muito
populares, como o controle da natalidade, os direitos das operárias, os
direitos dos intocáveis e outras causas sociais. Durante uma fase de sua vida
ela sofreu uma perseguição implacável de uma jornalista. Por alguma razão
incompreensível, esse escritor realizou uma persistente campanha de difamação
contra ela. Ele a criticava de forma virulenta em jornais e periódicos. Ela
tentava rebater, tentava se defender, mas não conseguia.
Um dia Besant
percebeu a inutilidade de tentar responder a crítica com crítica, rancor com
rancor, quando percebeu o que estava acontecendo, pegou um retrato desse
jornalista, colocou-o em sua mesa de cabeceira e todo dia, em sua meditação
matinal, ela mirava o retrato e enviava pensamentos de paz ao jornalista. Em
pouco tempo a agressividade do homem foi se dissipando e o seu comportamento
mudou completamente. Ele passou a admirá-la, tornando-se em seguida um amigo. A
força do amor foi capaz de reverter completamente a atitude negativa."
(Eduardo,
Weaver - Da mente condicionada para a luz - Revista Sophia, Ano 8, nº 31 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 14)
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