quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O PODER DO AMOR (1ª PARTE)

"Annie Besant, a segunda Presidente da Sociedade Teosófica internacional, era uma grande escritora e conferencista. Ela era uma pessoa muito dinâmica, com uma marcante presença pública, tendo inclusive trabalhado junto com Gandhi na campanha de Libertação da Índia. Besant defendia causas que não eram muito populares, como o controle da natalidade, os direitos das operárias, os direitos dos intocáveis e outras causas sociais. Durante uma fase de sua vida ela sofreu uma perseguição implacável de uma jornalista. Por alguma razão incompreensível, esse escritor realizou uma persistente campanha de difamação contra ela. Ele a criticava de forma virulenta em jornais e periódicos. Ela tentava rebater, tentava se defender, mas não conseguia.

Um dia Besant percebeu a inutilidade de tentar responder a crítica com crítica, rancor com rancor, quando percebeu o que estava acontecendo, pegou um retrato desse jornalista, colocou-o em sua mesa de cabeceira e todo dia, em sua meditação matinal, ela mirava o retrato e enviava pensamentos de paz ao jornalista. Em pouco tempo a agressividade do homem foi se dissipando e o seu comportamento mudou completamente. Ele passou a admirá-la, tornando-se em seguida um amigo. A força do amor foi capaz de reverter completamente a atitude negativa."

(Eduardo, Weaver - Da mente condicionada para a luz - Revista Sophia, Ano 8, nº 31 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 14)


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