"A paz no ambiente onde se vive surge não pela
submissão do mundo exterior, mas pela submissão da própria mente. A
contribuição maior que um indivíduo pode fazer à causa da paz e da harmonia
começa em casa. Se eu me tornar mais pacífico e amoroso, essas qualidades
imediatamente se espalharão ao meu redor. O resultado é uma reação em cadeia
que se expande sempre.
Se, ao contrário, eu não cultivar uma natureza amorosa e compassiva, não poderei realmente contribuir para a paz na sociedade. Não importa o que eu diga em público ou quais sejam as minhas ações; nada do que eu faça em nome da paz terá qualquer significado enquanto o meu interior permanecer violento ou intolerante.
Técnicas para desenvolver uma mente pacífica e amorosa foram preservadas e desenvolvidas em várias tradições budistas. Um escritor importante sobre o tema, na Índia clássica, foi Shantideva, cuja obra do século XVI, A Guide to the Bodhisattvas Way, ou Bodhisattva charya-avatara, é tão popular entre os instrutores budistas atuais quanto na época em que foi escrita há doze séculos.
Shantideva afirma: ‘É impossível colocar o mundo em harmonia destruindo todos os seres maléficos que existem; mas, cobrindo a própria mente com a gentileza da paciência amorosa, o mundo inteiro torna-se harmonioso.’ (...)
A importância da mente e da atitude mental é constantemente enfatizada na tradição budista. Shantideva indagou: ‘O que é a generosidade? Não é a ação de doar nem de afastar a pobreza. A perfeição da generosidade está na mente generosa, que deseja partilhar com os outros e vê-los livres de necessidades."
(Glenn H. Mullin - A paz na visão budista - Revista Sophia, nº 26 – Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 39)
Se, ao contrário, eu não cultivar uma natureza amorosa e compassiva, não poderei realmente contribuir para a paz na sociedade. Não importa o que eu diga em público ou quais sejam as minhas ações; nada do que eu faça em nome da paz terá qualquer significado enquanto o meu interior permanecer violento ou intolerante.
Técnicas para desenvolver uma mente pacífica e amorosa foram preservadas e desenvolvidas em várias tradições budistas. Um escritor importante sobre o tema, na Índia clássica, foi Shantideva, cuja obra do século XVI, A Guide to the Bodhisattvas Way, ou Bodhisattva charya-avatara, é tão popular entre os instrutores budistas atuais quanto na época em que foi escrita há doze séculos.
Shantideva afirma: ‘É impossível colocar o mundo em harmonia destruindo todos os seres maléficos que existem; mas, cobrindo a própria mente com a gentileza da paciência amorosa, o mundo inteiro torna-se harmonioso.’ (...)
A importância da mente e da atitude mental é constantemente enfatizada na tradição budista. Shantideva indagou: ‘O que é a generosidade? Não é a ação de doar nem de afastar a pobreza. A perfeição da generosidade está na mente generosa, que deseja partilhar com os outros e vê-los livres de necessidades."
(Glenn H. Mullin - A paz na visão budista - Revista Sophia, nº 26 – Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 39)
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