domingo, 12 de janeiro de 2014

O BUDISMO E A MEDICINA (1ª PARTE)

"O budismo que o Ocidente conhece é apenas o Budismo chamado ‘clássico’, que surgiu a partir de Sakyamuni; porém, antes dele houve muitos budas e, até a redenção final da humanidade, haverá muitos outros. Os budas formam uma linhagem e o seu surgimento obedece a certos ciclos, ligados a um complexo metabolismo cósmico.

O budismo clássico divide-se em Hinayana, ou ‘veículo comum’ e Mahayana, ou ‘veículo maior’. O Vajrayana, ou ‘veículo do diamante’, é um desdobramento posterior do Mahayana e surgiu conjuntamente com o desenvolvimento do Tantra. O Budismo do Tibete é uma combinação dos três veículos.

O Vajrayana ensina que a verdadeira natureza do ser é idêntica à do Buda primordial, mas, em virtude de obscurecimentos, o homem se esquece disso e assim vaga em samsara (a roda de nascimentos e mortes), produzindo doenças e sofrimentos. Com o propósito de transmitir a verdade aos incapazes de percebê-la por si mesmo, o Buda primordial, por compaixão, aparece por meio de inumeráveis manifestações, em todos os reinos e em todos os níveis.

Segundo o Budismo, a iluminação é possível por meio da compreensão absoluta e direta do vazio (sunyata) e da pureza primordial da natureza do Buda. (...)

Mas o Budismo influenciou profundamente tanto a medicina tibetana quanto medicina indiana, estabelecendo um extraordinário conceito de cura. (...)"

(Marcio Bontempo - O Budismo e a Medicina - Revista Sophia, Ano 7, nº 27 - p. 10)


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