"A base fundamental da
espiritualidade é a compaixão. Mesmo que num sentido impessoal, devemos
naturalmente ter compaixão por aqueles que estão passando por necessidades.
Devemos ser solidários com suas condições de infelicidade espiritual, mental e
emocional; pois a vida espiritual tem suas fundações no coração, que deve ser
sensível ao sofrimento – subumano e humano – sempre que ele possa existir,
respondendo a ele e sentindo um forte ímpeto para oferecer alívio. Este é o
grande segredo. O ideal é que o iogue seja capaz de amar e demonstrar um profundo
interesse altruísta e compassivo. Estes devem ser sabiamente colocados em ação, à medida que a liberdade pessoal
venha a permitir. Devemos visitar e escrever àqueles que sofrem, procurando dar
apoio, ajuda e cura, e até mesmo ajuda-los fisicamente, dentro dos ditames de
nossas próprias responsabilidades. Isto é o amor puro em ação – o grande ideal.
Animais, crianças e adultos tornam-se então o campo de serviço em qualquer
nível que a pessoa possa estar livre para alcançar e ajuda-los. O idealismo precisa
ser aplicado de forma prática. Devemos lembrar sempre que o ioga inclui o
esquecimento de si mesmo e o serviço amoroso expresso de forma criteriosa."
(Geoffrey Hodson – A Suprema Realização através da Ioga – Ed. Teosófica,
Brasília, 2001 – p. 96)
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