"O ilimitado poder criativo da consciência só pode
operar quando não existem mais a limitação do apego, nem a identificação com os
objetos. Com a libertação dos apegos, dá-se a descoberta de mais um dos valores
eternos inerentes à consciência.
Devido ao fato de que quando não há liberdade interna
os outros valores absolutos não podem florescer, no oriente, a libertação
espiritual é considerada o objetivo fundamental da existência humana. A
liberdade, como a felicidade, é buscada instintivamente pela vida confinada em
quaisquer formas, o que indica que a liberdade é inerente à própria natureza do
ser humano. Quando está livre do apego
às coisas finitas, a consciência recupera seu estado natural e original.
A liberdade tem sido descrita como o estado natural do
ser humano em obras sobre ioga, pois no estado de liberdade se manifesta tudo o
que é inerente à consciência, inclusive valores ainda não mencionados.
Sabedoria, amor, harmonia, pureza e plenitude são alguns dons naturais da consciência
– além de liberdade, bem-aventurança e inteligência."
(Radha Burnier -
O Caminho do Autoconhecimento – Ed.Teosófica, 2ª Edição, p. 113/114)
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