"Sendo o karma
uma lei universal ela não vai privilegiar países, raças ou agrupamentos
sociais; a mesma regra é válida para tudo e para todos. As desigualdades são
frutos colhidos da semeadura outrora feita. Ninguém colhe o que não merece, nem
recebe além do que faz jus. Todas as outras leis são dependentes dessa lei
maior.
Muitas pessoas dizem: tenho uma vida regrada, cumpro
minhas obrigações, não faço mal aos outros e, no entanto, levo uma vida cheia
de dissabores. Admitindo que isso seja verdade, temos de supor que os
desencontros de agora são consequências de causas geradas em outras
encarnações. A alma que plantou no passado é a mesma que está colhendo hoje,
embora esteja revestida de nova vestimenta carnal.
Pelo amor, pelo trabalho ou ainda pela dor, vamos
resgatando nossos débitos do passado. A lei não foi violada; apenas estamos
saldando nossas dívidas. Em sentido oposto, tudo que fizemos de bom no passado,
podemos já ter recebido ou estar agora recebendo; ou, ainda, recebermos no
futuro. Isso é justiça divina e é válida para todos."
(Antonio Geraldo
Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004 - p. 22)
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