"Ao mesmo tempo que tentamos fazer o melhor por todos
à nossa volta, não podemos esquecer que também temos um dever para com as
formas de vida inferiores à humana. Para isso, precisamos tentar entender
nossos irmãos menores, os animais, tal como fazemos, em um nível mais elevado,
com nossas crianças. Assim como aprendemos a ver as coisas do ponto de vista da
criança se quisermos ajudá-la, precisamos tentar perceber o ponto de vista dos
animais se também quisermos ajudar a evolução animal. Em todas as situações e
com todas as formas de vida nosso dever sempre é amar e ajudar, buscando
aproximar-nos da idade de ouro em que compreenderemos uns aos outros e todos
cooperaremos no trabalho glorioso que está por vir.
(...) Assim, devemos ensinar aos animais tudo o que
pudermos, porque isso desenvolve a sua inteligência, mas com o cuidado de só
desenvolver neles as boas qualidades e não as más. Temos diversos animais entre
nós – cachorro, gato, cavalos e outros – que eram selvagens e estão aos nossos
cuidados, em busca de afeição e ajuda. Por que? Para que possamos treiná-los
para perderem sua ferocidade e ingressarem num estado de vida superior e mais
inteligente; e a fim de que possamos evocar neles devoção, afeição e
inteligência."
(C. W.
Leadbeater - A Vida Interna – Ed. Teosófica, Brasília, 1996 - p. 135)
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