"Pode-se pensar na compaixão que o Dalai Lama fala
como a luz da alma que encontra o caminho através dos véus de matéria e que
dissipa as nuvens escuras do interesse egoísta. A mente, condicionada por
muitas encarnações a promover o seu próprio interesse, cede lugar ao Eu
onipresente, que nunca se separa de nada no cosmo. (...)
Tudo o que divide é contrário à lei da compaixão e da
fraternidade universal. A seu próprio modo, as pessoas chegarão à verdade sobre
todas as coisas no tempo devido; ninguém pode ser convertido à força. Somente a
luz no interior de cada pessoa pode iluminar sua trajetória. Por isso, a
compaixão não pode ser reservada apenas àqueles que acreditamos serem bons. Ela
deve ser universal, não uma questão de escolha. Quando se dá prioridade à
fraternidade universal e a compreender as outras pessoas, podemos testemunhar
um progresso verdadeiro."
(Radha Burnier - O cotidiano e o nirvana - Revista
Sophia, Ano 2, nº 8 - p. 7)
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