segunda-feira, 10 de março de 2014

UMA POSTURA POSITIVA

"Pode-se pensar na compaixão que o Dalai Lama fala como a luz da alma que encontra o caminho através dos véus de matéria e que dissipa as nuvens escuras do interesse egoísta. A mente, condicionada por muitas encarnações a promover o seu próprio interesse, cede lugar ao Eu onipresente, que nunca se separa de nada no cosmo. (...)

Tudo o que divide é contrário à lei da compaixão e da fraternidade universal. A seu próprio modo, as pessoas chegarão à verdade sobre todas as coisas no tempo devido; ninguém pode ser convertido à força. Somente a luz no interior de cada pessoa pode iluminar sua trajetória. Por isso, a compaixão não pode ser reservada apenas àqueles que acreditamos serem bons. Ela deve ser universal, não uma questão de escolha. Quando se dá prioridade à fraternidade universal e a compreender as outras pessoas, podemos testemunhar um progresso verdadeiro." 

(Radha Burnier - O cotidiano e o nirvana - Revista Sophia, Ano 2, nº 8 - p. 7)

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