quarta-feira, 9 de abril de 2014

AS LEIS QUE REGEM A NATUREZA (PARTE FINAL)

"(...) Não existe qualquer penalidade arbitrária ligada à Lei da Natureza. A Natureza não pune. Na Natureza temos a afirmação das condições, a sequência de acontecimentos, e nada mais. Dada uma tal condição, haverá um resultado, que é uma sequência ou sucessão inevitável; não é uma pena nem uma punição arbitrária.

Mas o contraste entre a Lei da Natureza e a lei do homem pode ser levado ainda mais adiante. A lei do homem pode ser infringida, mas nenhuma Lei da Natureza pode sê-lo. A Natureza não conhece violação de suas Leis. A lei do homem pode ser violada por ele mesmo, mas a Lei da Natureza não. A Lei permanece a mesma, não importa o que se faça, ela permanecerá imutável e firme como uma rocha, contra a qual as ondas arrebentam, sem sacudi-la ou movê-la um fio de cabelo que seja, conseguindo apenas cair a seus pés sob a forma de espuma.

Assim é a Lei da Natureza: uma afirmação de condições, de sequências invariáveis de acontecimentos invioláveis, indestrutíveis; tal é a Lei. Por isso devemos nela pensar, quando estivermos lidando tanto com a vida superior quanto com a vida inferior."

(Annie Besant - As Leis do Caminho Espiritual – Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 18/20)

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