"(...) Não existe qualquer penalidade arbitrária ligada à Lei
da Natureza. A Natureza não pune. Na Natureza temos a afirmação das condições,
a sequência de acontecimentos, e nada mais. Dada uma tal condição, haverá um
resultado, que é uma sequência ou sucessão inevitável; não é uma pena nem uma punição
arbitrária.
Mas o contraste entre a Lei da Natureza e a lei do
homem pode ser levado ainda mais adiante. A lei do homem pode ser infringida,
mas nenhuma Lei da Natureza pode sê-lo. A Natureza não conhece violação de suas
Leis. A lei do homem pode ser violada por ele mesmo, mas a Lei da Natureza não.
A Lei permanece a mesma, não importa o que se faça, ela permanecerá imutável e
firme como uma rocha, contra a qual as ondas arrebentam, sem sacudi-la ou
movê-la um fio de cabelo que seja, conseguindo apenas cair a seus pés sob a
forma de espuma.
Assim é a Lei da Natureza: uma afirmação de condições,
de sequências invariáveis de acontecimentos invioláveis, indestrutíveis; tal é
a Lei. Por isso devemos nela pensar, quando estivermos lidando tanto com a vida
superior quanto com a vida inferior."
(Annie Besant - As Leis do Caminho Espiritual – Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 18/20)
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