"Muitos de nós estamos inclinados a acreditar em Deus se nossos desejos são atendidos, e nos negamos a acreditar quando o curso da vida flui contrariamente ao que pretendemos. Tais considerações, em qualquer caso, nada têm a ver com a verdade sobre Deus. As más propensões tendem a se transformar em hábitos consolidados. A doença de tais hábitos não pode ser curada por um sadhana (prática disciplinar) mecânico. Sobre isso há uma pequena história. Um indivíduo sofria de indigestão. Porque a doença se fizera crônica, e ele tomara diversos medicamentos. Entretanto, para a sua felicidade apareceu um santo e sugeriu-lhe a cura. Disse-lhe para mascar e chupar pedras de sal durante o dia inteiro. Fazendo assim, tempos depois lhe veio um grande alívio. Essa pessoa costumava distribuir doces às crianças em dias de festival. Num dia de dipavali visitou várias lojas e em todas achou que os laddus (um tipo de doce) eram amargos. O dono de uma das lojas, que conhecia seu hábito de chupar sal, sugeriu-lhe que lavasse a boca antes de provar um laddu. Concordando, o homem constatou que o laddu era doce. Da mesma forma, enquanto sucumbindo a seus maus hábitos, você não alcançará a fragrância doce e santificante da sagrada companhia das divinas personalidades, que venha a encontrar. Somente depois de limpar a mente, você se beneficiará das boas companhias. Depois, pode vir a gozar a Bem-aventurança de Atma."
(Sathya Sai Baba - Sadhna O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 56/57)
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