Chega um momento, ao longo da jornada espiritual, em
que algo que estimamos deve acabar. Talvez uma relação significativa tenha terminado.
Talvez uma oportunidade que procuramos obter se torne de repente inalcançável.
Sejam quais forem as circunstâncias, sentimo-nos privados de um bem a que
aspiramos.
Quando isso acontecer, não se desespere, pois o
Infinito não se esqueceu de você. Você está sofrendo privação por uma única
razão – para que possa receber um bem
ainda maior.
A natureza abomina o vácuo. Esse princípio do mundo
físico tem seu paralelo no mundo espiritual. Não se pode renunciar a alguma
coisa sem ganhar alguma outra coisa em troca. O universo está sempre pronto
para preencher o seu vazio, substituindo a tristeza pela alegria, a perda pelo
ganho, a morte pelo renascimento.
O que então deve fazer quando uma porta se fecha para
você? Primeiro, renuncie o seu apego àquilo que era, ou àquilo que gostaria
de ser. A Força Suprema tem preparado para você uma dádiva ainda maior. Depois,
afirme para si mesmo: ‘Quando uma porta
se fecha, outra se abre. Espero confiante e com alegria o bem que me está
reservado.’
Seja paciente, pois ele logo, logo há de vir."
(Douglas Bloch -
Palavras que Curam – Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 - p. 44)
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