"Estas são as qualidades que nos capacitam a fazer escolhas acertadas quando as decisões da vida se apresentam diante de nós:
- tranquilidade interior; o estado em que as nossas faculdades de intuição e discernimento podem despertar;
- esforço para ser menos emotivo e mais objetivo, distanciando-se de apegos pessoais e preconceitos;
- humildade para pedir orientação a Deus em vez de confiar na própria 'sabedoria'.
Ao meditarmos profundamente todos os dias, começamos a desenvolver e nutrir todas essas qualidades.
Como seria bom se Deus dissesse: 'Agora, meu filho, é só você se sentar que Eu lhe direi exatamente o que deve fazer, e quando. Basta seguir o que lhe digo e a sua vida será um mar de rosas!' Mas não é assim que funciona. Se Ele fizesse isso, não desenvolveríamos nossa natureza divina. Não poderíamos, pois é com esforço árduo e com o exercício do discernimento concedido por Deus que nossa divindade é revelada. Nós é que temos de trazer isso à tona.
Enquanto não o fizermos, jamais perceberemos que realmente somos parte Dele. Intelectualmente talvez o compreendamos, mas isso tem pouco valor prático. Só quando percebemos a verdade diretamente - quando tivermos enfrentado todos os testes da vida e encontrado dentro de nós a orientação divina e a força para vencer - é que podemos dizer com convicção, como Cristo e todos os grandes seres: 'Eu e meu pai somos um; eu sei. Sou feito à Sua imagem invencível.'
Assim, desempenhamos o papel que nos cabe no lila do Senhor; no divino drama da vida, com a coragem, a fé e a sabedoria de um filho de Deus."
(Sri Daya Mata - Intuição: Orientação da Alma para as Decisões da Vida - Self-Realization Fellowship - p. 28/29)
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