"No
começo da criação, o Espírito, até então não manifestado, projetou duas
naturezas: uma, a consciência; outra, a matéria. São elas Suas duas expressões
vibratórias. A consciência é uma vibração mais sutil e a matéria, uma vibração mais
densa desse único Espírito transcendental.
A
consciência é a vibração do aspecto subjetivo Dele; a matéria, a vibração do
Seu aspecto objetivo. O Espírito, como Consciência Cósmica, está, em potência,
imanente na matéria vibratória objetiva; e Se manifesta, de maneira subjetiva,
como a consciência que está presente em todas as formas da criação, alcançando
Sua expressão suprema na mente humana, com as incontáveis ramificações de
pensamentos, sentimentos, vontade e imaginação.
A
diferença entre matéria e o Espírito está na taxa de vibração – uma diferença
de grau, não de espécie. Isso pode ser melhor compreendido pelo seguinte
exemplo: embora todas as vibrações sejam qualitativamente idênticas, as que
variam de 16 a 20.000 ciclos por segundo são suficientemente densas para serem
audíveis ao ouvido humano, mas as vibrações abaixo de 16 e acima de 20.000
ciclos por segundo, são, de modo geral, inaudíveis. Não há diferença essencial
entre vibrações audíveis e inaudíveis, embora exista uma diferença relativa.
Por
meio do poder de maya, a ilusão
cósmica, o Criador fez com que as manifestações da matéria se apresentassem de
modo tão diferenciado e específico que, para a mente humana, parecem não ter
relação alguma com o Espírito."
(Paramahansa
Yogananda - Afirmações Científicas de Cura - Self-Realization Fellowship - p.
56/58)
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