"(...) Obter conhecimento espiritual e guardá-lo, em vez de ser um instrumento de crescimento espiritual, é o mesmo que colocar obstáculos para impedir o fluxo da vida. Uma verdade descoberta deve se tornar uma verdade divulgada. Passe as boas ideias adiante, se quiser receber mais. Não considere o conhecimento espiritual como posse pessoal, se você não quiser ser excluído da fonte de sabedoria.
A pessoa cresce espiritualmente à medida que a corrente de vida flui para os outros através dela. Aquele que busca ter e reter é como uma poça de água parada, coberta com o limo verde da impureza. Ele representa a estagnação espiritual. Aquele que recebe e passa adiante o conhecimento é como um lago do qual brota uma nova corrente para saciar a sede dos campos que se encontram além. Ele está para a poça como a luz do sol está para a sombra, como a saúde está para a doença.
A poça não está destituída de um certo tipo de vida. Mas é um tipo nocivo - a vida individual voltada apenas para si mesma. Não pode haver vida verdadeira sem atividade externa. A vida e atividade são inseparáveis. O mar é a antítese da poça estagnada. Tudo que o oceano recebe de incontáveis rios, devolve aos céus. É a eterna antítese tanto do egoísmo quanto da inação. Suas marés e correntes incessantes são o pulso rítmico da saúde. Da terra ele recebe, purifica e devolve o sal. A poça egoísta torna-se estagnada em uma semana - o oceano generoso, jamais."
(L.W. Rogers - O progresso espiritual - Revista Sophia, Ano 11, nº 44 - p. 06)
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