segunda-feira, 8 de setembro de 2014

VIVENDO NO PRESENTE (PARTE FINAL)

"(...) Você já notou que as crianças pequenas estão sempre fazendo alguma coisa a cada momento? Muito embora já possam ter experimentado a mesma coisa anteriormente, elas expressam enorme excitação e admiração. As crianças não têm padrões de medidas para comparar atividades do presente com o passado. Elas sabem que já jogaram aquele jogo antes, ou que alguém já leu aquela história na noite passada, mas o jogo e a história ainda são tão interessantes como se fossem desfrutados pela primeira vez.

Pense na sua atitude enquanto lava louça, passa o aspirador na casa ou rega as plantas. Provavelmente você acha essas atividades maçantes. Mas você já viu uma crinaça ajudando a lavar a louça, passar o aspirador ou regar as plantas? Ela mal pode esperar para participar, e age como se essa fosse a coisa mais interessante que ela já fez. Que qualidade maravilhosa – estar empolgada com a vida, como se ela fosse sempre nova. E de fato, ela é. O que é velho são os nossos pensamentos e atitudes distorcidas, que atrapalham a celebração de cada momento. (...)

Faça o melhor que puder, diariamente, para simplificar a vida, valorizar e experimentar a preciosidade de cada momento. Em vez de viver um plano contínuo e em longo prazo, para cinco ou dez anos, concentre-se em viver um dia de cada vez, pedindo ajuda e orientação a cada dia. Não olhe para o passado com rancor ou mágoa, não olhe para a frente com medo ou preocupação; olhe ao redor com percepção consciente.

Para estar totalmente presente em cada momento, é preciso se libertar do passado. Se não nos curarmos do passado, ele irá se repetir e nos manterá presos. Quem está preso ao passado não pode estar aqui e agora, não está totalmente presente e não pode prestar atenção ao que acontece em volta."

 (Susan Smith Jones - Vivendo no presente - Revista Sophia, Ano 4, nº 16 - p. 5/7)

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