"Você deve manobrar sua mente com firmeza e lentamente tazê-la sob controle. Nunca deve estar com pressa e jamais usar força para a controlar. Se há uma vaca dentro de nossa casa desejando sair para comer capim, o que fazer para a trazer de volta, para dentro? Tentamos descobrir a espécie de alimento que ela prefere e a alimentamos com o melhor que tivermos em casa. Gradualmente, daí por diante, a vaca abandonará a tendência de sair de casa. Da mesma forma, nossa mente vagueia e se exterioriza em busca de muitas coisas. Deseja ir, e curtir vários pensamentos. A fim de a controlar, ela que busca o preenchimento dos anseios mundanos e sensório, devemos substituir tais desejos normais pela ideia de Deus, que é mais nobre.
Fazemos que ela pense em Deus e assim, gradualmente, afastamo-la dos desejos vulgares. Hoje o homem esforça-se para desligar a mente de tais desejos, mas não está conseguindo. Está sendo vencido e humilhado. Em verdade, tais desejos e apegos, que a mente está fomentando, são característicos dos dias presentes. Até mesmo nossa inteligência se vê incapaz para exercer suficiente controle sobre a mente. Em circunstâncias tais, devemos tentar e cultivar o hábito da solidão ou juntar-nos a alguma companhia sagrada e, assim, fazendo a mente pensar boas coisas, salvá-la. Uma destas coisas tem de ser feita, se desejamos controlar a mente."
(Sathya Sai Baba - Sadhana o Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 143)
Nenhum comentário:
Postar um comentário