"A
busca da felicidade é uma questão vital para todo ser humano. Todas as pessoas,
consciente ou inconscientemente, aspiram a ser felizes, sem ter uma idéia clara
do que seja a felicidade ou de como atingi-la. Somos condicionados, desde a
infância, a pensar nela como uma condição futura, como algo que almejamos
conseguir em um momento que virá. Este é um ponto a considerar. Será a
felicidade uma condição futura?
Desde
a infância, o garoto imagina que quando ganhar uma bicicleta será feliz; quando
conquistar aquela garota, a felicidade virá; quando passar no vestibular, etc.,
etc. A cada objetivo atingido, há um momento de felicidade que logo se esvai, e
outro objetivo passa a ser perseguido. A felicidade, nesse caso, está sempre lá
na frente, evanescente.
Será
que existe felicidade não condicionada à realização de objetivos externos, que
não seja o oposto da frustração que decorre quando as mesmas metas não são
atingidas?
Isso
significa que não devamos ter objetivos a alcançar. Apenas precisamos ver que a
felicidade, se existir, deve ser algo maior e duradouro, que não dependa
necessariamente de condições externas. Há pessoas muito ricas que são
profundamente infelizes. Há outras, de poucas posses, que vivem de bem com a vida,
com alegria e plenitude. Portanto, fica claro que a felicidade não é
necessariamente decorrente das condições materiais, mas da mente e do coração. (...)"
(Marcos Resende - Sete dicas para a
felicidade - Revista Sophia, Ano 11, nº 41 - p.5/7)
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