"Se
queremos ser felizes, devemos, em primeiro lugar, ser nós mesmos. A
espontaneidade é essencial. Enquanto estivermos lutando para ser algo que não
manifestamos naturalmente, estaremos em conflito e, portanto, infelizes.
Se
precisamos forçar a nós mesmos, deixando de ser espontâneos, para mantermos uma
relação ou posição, ficamos fadados à infelicidade, porque não encontramos o
nosso lugar no universo. Talvez a felicidade seja encontrar o que foi planejado
para nós pelo universo.
Nossa
espontaneidade não pode chegar ao ponto de atropelar os outros. Tudo tem um
limite, e, como já dizia um amigo, minha liberdade de mover o braço termina
onde começa o nariz de quem está próximo.
A
segunda dica para a felicidade consiste em aceitar de bom coração quando a vida
diz sim e quando ela diz não. Se humildemente aceitamos o não, o que significa
que determinado desejo não será realizado, acabamos descobrindo que a vida é
muito mais sábia do que nós, e lá na frente encontramos uma realidade melhor do
que a idealizada. Ela, a vida, sabe exatamente do que precisamos e nos reserva
situações muito mais plenas e felizes quando aceitamos humildemente os seus
desígnios. Quando insistimos em um desejo, contra tudo e contra todos, e o
atingimos, na maioria das vezes acabamos descobrindo que não valia a pena. (...)"
(Marcos Resende - Sete dicas para a felicidade - Revista Sophia, Ano 11, nº 41 - p.5/7)
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