"Não ouses tentar corrigir a obra de Deus.
Não faças aos gatos teu sermão sobre a não violência e sobre a coexistência pacífica. Isto poderia desequilibrar o mundo... E os ratos herdariam a Terra.
Deixa em paz a erosão.
Não protestes contra a vida da morte.
Não lamentes as inevitáveis enchentes ou os verões que se alongam.
Tua fabulosa tecnologia também tem seus limites. Há leis em marcha que tua ciência ainda não alcançou.
Cala teus vitupérios contra os calhordas.
Lembra-te de que, quando há inteligência, até de veneno se tira remédio.
Desconfias, por acaso, da inteligência de Deus?!"
(Hermógenes, Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2005 - p. 181/182)
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