"A mente e a inteligência integrada (buddhi) pertencem
ambas à pisque do homem e, junto com o seu corpo, são os determinantes de sua
individualidade, a qual, com esforço e auxílio, pode servir a um propósito
superior. Pertencendo à natureza material do homem, elas representam sua
particularidade – a colocação específica de forças e a combinação especial que
o distingue dos outros. Este é o campo das ações, memórias e pensamentos
individuais; este é o reino do espaço, tempo e causação; esta é a arena dos
esforços e conhecimento humanos. É aqui que um homem pode purificar a si mesmo,
orientar-se em direção ao alto e tornar-se disponível. Ele pode cuidar de suas
redes e dispô-las judiciosamente; então, paciente, deve esperar, em prontidão
para o que possa vir. (...)
Assim como somos, estamos incapazes de ver ou ouvir ou
compreender a realidade superior, pois vivemos em um estado de autopreocupação.
Se reconhecemos nossa situação, podemos começar a estar abertos ao que é. Temos
que nos preparar para ver e para ouvir e para estarmos prontos quando formos
chamados. Podemos fazer a vontade divina quando não fazemos a nossa própria
vontade. Temos um reto ordenamento dentro de nós mesmos quando podemos dizer
como São Paulo: ‘Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em
mim’."
(Ravi Ravindra - Sussurros da Outra Margem - Ed. Teosófica, Brasília - p.37/38)
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