"O efeito de uma causa pode ser imediato ou tardio. Ao
atirarmos uma pedra para o alto, logo em seguida ela cairá atraída pela força
da gravidade. Ao darmos corda num relógio, demorará várias horas para esgotar
esse efeito. De modo semelhante, daquilo que fazemos para os outros, podemos
receber de imediato ou demorar muitos anos para termos a retribuição de nossos
atos. Poderemos, ainda, defrontarmo-nos com a reação em outra existência.
Uma pessoa que faz um empréstimo num banco tem de
pagá-lo, em prestações ou de uma só vez, na mesma cidade – ou em outra – com
dinheiro, cheque, imóveis, ouro, joia, trabalho... Enfim, tem possibilidades
diversas de saldar o débito. O fato de mudar de país, não exclui o débito. Essa
analogia usamos no caso do desencarne: o débito ou crédito, continua. Nessa ou noutra encarnação
será saldada e por meios os mais variados possíveis: pelo amor, pela dor, pelo
trabalho, auxílio, amparo, abrigo, pela doença, etc. A natureza é perfeita e
tem seus mecanismos autorreguladores, que superam nossa intelectualidade. Mais
cedo ou mais tarde devolve-nos os resultados de nossas ações, sejam boas ou
más. Temos a constante possibilidade de transmutar a reação, por meio de novas
ações."
(Antonio Geraldo
Buck - Você Colhe o que Planta - Ed. Teosófica, Brasília, 2004, p. 30/31)
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