"Cantar a Canção Universal exige
muito, o que o ser vulgar não decide nem tem tido força para fazer.
Palavras como equanimidade soam bem, mas nada ou pouco
significam para o homem incapaz de reduzir o ritmo com que procura adquirir as
coisas do mundo.
Ecumenismo é também muito sonoro. Mas, quais os que realmente
transcendem os fossos a separar credos, doutrinas, partidos, times, pigmentação,
ideologias, paróquias, cercas, muros...?
Desapego, para você e para mim, para a imensa maioria é árduo,
parecendo mesmo impraticável.
Renúncia, quem a ela está disposto?
Devoção a Deus, no serviço a nosso irmão, é outra coisa
praticamente estranha, inexistente.
Como estamos desafinados para a
Canção Universal."
(Hermógenes – Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2005 - p. 24/25)
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