"Felicidade - é este o clamor de toda a creatura.
Todo o resto é meio - somente a felicidade é um fim.
Ninguém deseja ser feliz para algo - quer ser feliz para ser feliz.
A felicidade é a suprema autorrealização do ser.
Que é ser feliz?
Ser feliz é estar em perfeita harmonia com a constituição do Universo, seja consciente, seja inconscientemente.
A natureza extra-hominal é inconscientemente feliz, porque está sempre, automaticamente, em harmonia com o Universo.
Aqui na terra, somente o homem pode ser conscientemente feliz - e também conscientemente infeliz.
A natureza possui, por assim dizer, uma felicidade neutra, ou inconsciente - o homem pode possuir uma felicidade positiva ou uma infelicidade negativa. Com o homem começa a bifurcação da linha única da natureza; começa o estranho fenômeno da liberdade no meio da universal necessidade.
A natureza só conhece um dever compulsório.
O homem conhece um querer espontâneo, seja rumo ao positivo, seja rumo ao negativo. (...)"
(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 17/18)
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