"'Na história da religião, há um debate eterno quanto ao que é importante: a graça divina (kripa, como é chamada na Índia) ou o esforço humano. A resposta é muito simples, e os mestres repetidas vezes têm tentado levá-la às pessoas nos seus ensinamentos.
'O homem deve fazer o melhor que puder, é claro. Entretanto, o melhor que fizer haverá de se coroar de êxito na medida em que ele compreenda que não é ele, como ser humano, que está agindo, mas que é Deus que age por intermédio dele, inspirando-o e orientando-o.
'Pensar em Deus como o Agente não faz com que a pessoa seja passiva. Requer uma grande força de vontade ser receptivo a Ele. O fiel deve se oferecer positiva e alegremente para o fluxo da graça divina.
'O poder que está em você é seu, mas é dado por Deus. Faça uso dele; Deus não o utilizará por você. Quanto mais você harmoniza a sua vontade com relação à Sua infinita vontade, durante a atividade, mais você terá o poder de Deus e a Sua infinita vontade, mais você terá o Seu poder e a Sua bênção, fortalecendo-o e orientando-lhe os passos em tudo o que fizer.'"
(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, A Essência da Autorrealização - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 111)
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