
O eu espiritual do homem é como uma semente que contém em si a potencialidade da planta original, que é Deus. Essa semente é 'espalhada' ou nasce na Terra, lança raízes, tronco e folhas e, finalmente, floresce. A individualidade humana resultante, em seus quatro veículos, é fortalecida pelos ventos da adversidade, purificada e refinada pela chuva do sofrimento, embelezada e expandida pela luz da felicidade e do amor e alcança, finalmente, o estado de plenamente desabrochada. Assim como nas sementes todos os poderes parentais estão inerentes, também nas mônadas dos homens todos os poderes divinos estão presentes potencialmente desde o começo. As experiências da vida, combinadas com o impulso interior evolucionário, levam esses poderes inerentes ao pleno crescimento e à perfeita expressão. Toda experiência é válida; nada é desperdiçado. A vida é verdadeiramente educativa. O desabrochar do Ego e o desenvolvimento físico ocorrem simultaneamente, com a evolução interior sendo acompanhada pelo desenvolvimento externo dos quatro corpos mortais. Aqui o ensinamento teosófico torna-se eminentemente prático; pois, quando esse importantíssimo conhecimento do propósito da vida humana é obtido e aceito, o homem inteligente coopera, e em tal cooperação com o plano divino reside todo o segredo da felicidade humana.
A que culminância, então, a humanidade finalmente atinge? O alvo da evolução humana é padrão da perfeição descrito no cristianismo como 'a medida da estatura da plenitude de Cristo' (Ef 4:13). Isso implica na realização de um divino estado de perfeita (apenas no que toca à evolução humana) e irresistível vontade, de sabedoria e amor perfeitos, que a tudo abrange, e de perfeito conhecimento, que a tudo inclui. (...)"
(Geoffrey Hodson - A Sabedoria Oculta na Bíblia Sagrada, Ed. Teosófica, Brasília, 2007 - p. 55/56)
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