
Somos, portanto, os efeitos das nossas ações passadas. Mas há um lado mais sutil na lei do karma: são os traços psicológicos e espirituais deixados na nossa consciência por pensamentos, ações e hábitos de vidas passadas. Eles influenciam o que somos e o que fazemos mais do que podemos imaginar. Essa 'segunda natureza' deve ser controlada no momento em que começar a nos fazer pensar ou sentir diferente, com ciúme, ira ou o que quer que seja. Devemos de imediato trazer à mente um pensamento oposto ou uma qualidade espiritual. Temos que constantemente cultivar boas qualidades para neutralizar os efeitos do mau karma.
Como almas, somos um reflexo de Deus; refletimos a força e as qualidades divinas de amor, gentileza, tolerância compreensão, compaixão etc. Mas estamos no mundo da ilusão, e o mal está presente em cada ser sob a forma de ódio, egoísmo, cobiça, medo etc. O homem deve considerar os sussurros da consciência e as boas tendências como o chamado de Deus em seu interior. Da mesma forma, deve reconhecer e resistir a pensamentos e impulsos malévolos. Lembre-se: o mundo não responderá pelas consequências; você sim. Não ligue como os outros estão agindo. Seja você um exemplo, não para os outros, mas para si mesmo."
(Vinai Vohora - A lei do karma - Revista Sophia, Ano 12, nº 51 - p. 11)
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