"Os verdadeiros objetivos da prática da ioga podem ser descritos e resumidos como se segue:
- Acelerar a evolução do iogue, incluindo a dos átomos e assim das células do seu cérebro.
- Aumentar a capacidade para o pensamento concentrado e prolongado das células do cérebro, tornando-as mais flexíveis e, portanto, mais responsivas ao Ego.
- Despertar e elevar a Kundalini ao cérebro, sempre de forma sábia e sob a orientação de um instrutor confiável. Quando isto ocorre, torna ainda mais sensíveis os órgãos que o compõe bem como suas células.
- Estimular os chakras do coração, da garganta e frontal a uma maior atividade, oferecendo desta forma canais adicionais pelos quais o Ego pode alcançar o cérebro. Consequentemente:
- Permitir a entrada, no cérebro e na coluna dorsal, de forças dos níveis mental inferior, mental superior, Búdico e Átmico. Estas influências, juntas com o prana, recebidas diretamente e por meio dos chakras, aceleram ainda mais a evolução das células do cérebro, tornando-as ainda mais responsivas ao Ego.
- Acelerar a atividade de certas partes do cérebro. Estas incluem a base do cérebro e o tálamo, o cerebelo, as glândulas pineal e pituitária e outras áreas de sensibilidade.
- Ativar o Brahmarandra ou Chakra coronário que, plenamente realizado, deifica o iogue e abre o caminho para as Iniciações pós-Adeptado.
- Transmutar em criatividade intelectual a força e o impulso sexual, controlando-os deste modo.
- Realizar a identidade do Eu Átmico com todos os outros Eus Átmicos e com o Logos do Sistema Solar. Este grande Ser é uma síntese de todos os Atmas, cada Mônada sendo como uma 'célula' em Seu corpo ou um fóton de Sua luz e energia solar. O coroamento desta última realização é ajudado e ocorre como resultado de todas as outras práticas ióguicas. o retiro é necessário nos estágios avançados porque o desenvolvimento alcançou níveis consideráveis e a sensibilidade foi aumentada enormemente. Para isto temos o ashram, a caverna e a cela."
(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 31/32)
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