
Percebi que há coisas que cada pessoa foi enviada à terra para realizar e aprender. Por exemplo, partilhar mais amor, ser mais amorosa com os outros. Descobrir que o mais importante é o relacionamento humano e o amor, e não as coisas da matéria. E entender que cada pequena coisa que se faz na vida é registrada, e mesmo que você passe por ela sem pensar na ocasião, ela sempre vem à tona mais tarde.`
Às vezes a retrospectiva de vida ocorre na companhia de uma presença gloriosa, 'um ser de luz'. O que se destaca em vários testemunhos é que o encontro com esse 'ser' revela que a única finalidade verdadeiramente séria da vida é 'aprender a amar outras pessoas e adquirir conhecimento'.
Conta a pessoa de que fala Raymond Moody: 'Quando a luz apareceu, a primeira coisa que me disse foi: 'Que fez você para mostrar-me que está quites com sua vida?', ou alguma coisa nesse sentido... E sempre assim expressando a importância do amor... Mostrou-se muito interessado também nas coisas relativas ao conhecimento...' Outro contou a Kenneth Ring: 'Alguém me perguntou - mas sem palavras, porque havia uma comunicação mental direta e instantânea - 'Que fez em benefício ou em auxílio da espécie humana?'
O que quer que tenhamos feito de nossas vidas nos faz quem somos quando morremos. E tudo, absolutamente tudo, conta."
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 44/45)
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