A corrupção também é um cancro devorando a saúde da sociedade. Nos países economicamente subdesenvolvidos ela parece ser um modo de vida, mas as nações ricas também estão longe de demonstrar retidão ética. Se há menos incidência de corrupção nas nações ricas, é porque os ricos pensam que a fraude só vale a pena em grande escala.
Educadores enfrentam o problema de comunicar o senso ético aos estudantes em escolas e faculdades. Os cérebros modernos não parecem responder favoravelmente aos antigos métodos de transmitir ideias de honestidade, verdade, jogos justos e consideração para com os outros. Uma abordagem proselitista confunde os jovens. Eles veem também que a conduta dos mais velhos não corresponde aos ensinamentos. A promiscuidade mental e física está tão indentificada com a liberdade individual que é difícil compreender que estamos mergulhados em desordem. (...)"
(Radha Burnier - Viver com ética - Revista Sophia, Ano 16, nº 74 - p. 13/14)
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