"Como é bom sentir chegar aquele momento em que já podemos deixar o passado ir embora, pois já cumpriu o seu papel. Isso quando o passado representa um peso que nos impede de caminhar mais livremente no presente.
Não julgar, aceitar e seguir em frente. Vencida mais uma etapa, não precisamos ficar olhando para trás. Mais que isso, podemos dar uma folga para o 'controlador' que mora em nós, que quer controlar tudo e todos. Ufa! Só de pensar, cansa!
Tudo tem um ritmo, uma lei própria, um tempo para acontecer. Forçar a borboleta a sair do casulo antes da hora, sem dar seu esforço na batalha, é condená-la a ter asas flácidas, incapazes de um voo mais alto.
Pense nisso: chega um momento em que já podemos sair da caverna e caminhar confiantes sob o sol acolhedor da existência.
É como se uma voz antiga nos dissesse: 'Vai filho/a, é sua hora de viver por si, sem depender da autorização de ninguém, a não ser de seu Ser Interno. Preze a intuição, confie nela, use o intelecto aliado à emoção, vença a desconfiança que pode estar aprisionando-o.'
Essa voz nos incentiva a viver mais plenamente, sabiamente, aceitando os méritos adquiridos em meio a tantas privações e provações pelas quais já podemos ter passado.
Hoje é um novo dia. Podemos e devemos aceitar o melhor que a Alma tem para nos oferecer.
Se merecemos, aceitemos. Podemos. Vamos!"
Fernando Mansur, A Alma em Fragmentos, Teosofia em gotas, p. 81.
Imagem: Pinterest.
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