"Uma senhora me conta que a filha, que era muito irresponsável, encontrou-se numa religião e melhorou radicalmente sua conduta.
Que bom quando a pessoa encontra seu caminho! As coisas começam a se ajeitar, começa a haver mais respeito por si e pelos outros, pelos amigos e parentes, filhos e pais.
Passamos então a reparar mais nas coisas simples da vida: a espiritualidade, a natureza, os animais, as crianças...
Porém, o jeito que ocorre conosco e nos leva a mudar pode não ser o melhor para o outro. Não existem receitas prontas, embora possa haver sintonias, afinidades. Daí, o respeito pelos vários caminhos que podem conduzir ao autoconhecimento.
Podemos chegar ao nosso caminho pela dor ou pela sabedoria; às vezes por uma dificuldade ou por uma religião, através de um serviço, uma profissão, uma pessoa, um livro ou uma intuição. Deixamos, assim, de nos ver como centro do universo e aprendemos, aos poucos, a nos ver como irmãos.
A ideia da fraternidade passa a ter sentido e se torna prática. Vemos as pessoas pelo que elas são, não por seus rótulos e títulos. Isso é transformador! Se você encontrou seu caminho, parabéns! Se ainda não achou, é possível continuar buscando. Quando encontrar, verá que todas as experiências foram e são válidas para aprimorar seu discernimento e valorizar suas escolhas e seu encontro consigo mesmo.
Paciência, perseverança, esperança. E, principalmente, amor, amor, amor.
O amor pode ser mais importante do que o conhecimento.
Vamos!"
Fernando Mansur, Escrita Divina, A comunicação da alegria, Edição do Autor, 2017, p. 76.
Imagem: Pinterest
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