OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 3 de junho de 2014

O OBJETIVO DO IOGA

"Ioga é ao mesmo tempo religião, ciência e arte, já que tem a ver com ser (sat) e saber (jnana). O objetivo do ioga, no entanto, está além desses três, e também além de qualquer dos opostos que possa implicar. (...)

Alcançar o objetivo do Ioga requer a transformação do ser humano da forma natural e atual para uma forma perfeita e real. (...) Geralmente, a pessoa é escrava das forças mecânicas da Natureza e todas suas ações são determinadas pela lei do Karma, a lei da ação e reação. No entanto, por meio do Ioga, a pessoa pode tornar-se samkrita (literalmente, bem informada, culta, refinada), não mais estando à mercê das forças e inclinações naturais.

O procedimento do Ioga corresponde o significado básico da palavra educação: ajuda a extrair o que na verdade já está em nós, mas que não era percebível sob a forma inculta. O desenvolvimento progressivo da pessoa verdadeira (purusha) no aspirante assemelha-se à libertação de uma figura extraída da pedra informe. Empreender uma tarefa como o Ioga envolve a pessoa como um todo, resultando numa remodelagem da mente, do corpo e das emoções – Em suma, num novo nascimento. Deferentemente da escultura, a modelagem envolvida no Ioga é essencialmente de dentro para fora, pois o iogue é o artista, a pedra e as ferramentas. Mas a pessoa não cria o estado de liberdade; se está devidamente preparada e não insiste em possuir e controlar tudo, ela pode permitir que venha à superfície, e o possua, aquilo que está profundamente no interior."

(Ravi Ravindra - O objetivo do Ioga - Revista Theosophia - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil, ano 100, Outubro/Novembro/Dezembro - p. 13)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

KAMALOKA

"Este termo, que literalmente significa o lugar a morada do desejo, é como já foi indicado, uma parte do plano astral, não uma região separada do resto do plano, como se fosse uma localidade distinta, mas caracterizada pelas condições de consciência das entidades que ali se encontram¹. São aqueles seres humanos privados de seus corpos físicos pela morte, e destinados a passar por certas transformações purificadoras antes que possam entrar na vida pacífica e feliz que pertence ao homem propriamente dito, isto é, à alma humana.²

Esta região representa e engloba as condições atribuídas aos diferentes estados intermediários, infernos e purgatórios, que todas as grandes religiões consideram como a residência temporária do homem após o abandono de seu corpo físico e antes de atingir o ‘céu’. Não inclui nenhum lugar de tortura eterna, porque o inferno eterno, no qual acreditam alguns fanáticos, é apenas um pesadelo de ignorância, ódio e medo. Mas esta região compreende, na verdade, condições de sofrimento, temporárias e purificadoras em sua natureza, experimentadas pelo homem quando elabora as causas postas em ação durante a sua vida física; essas condições são tão naturais e inevitáveis como quaisquer efeitos causados neste mundo pela nossa ação errada, porque vivemos em um universo de lei e cada semente deve frutificar conforme a sua natureza. A morte em nada altera a natureza mental e moral do homem, e a mudança de estado que se dá na passagem de um mundo para outro apenas elimina o corpo físico, sem tocar no resto de sua natureza. (...)

Quando o corpo físico é abatido pela morte, o duplo etérico, arrastando consigo prana e acompanhado de todos os outros princípios, isto é, o homem completo, com exceção do corpo denso, retira-se do ‘tabernáculo da carne’, termo que designa admiravelmente o invólucro exterior do ser. Todas as energias vitais que irradiavam para o exterior são reconduzidas para o interior e ‘recolhidas’ por prana, e esse recolhimento se manifesta pelo entorpecimento que invade os órgãos físicos dos sentidos. Os órgãos estão lá, como sempre, prontos para entrar em atividade, mas o ‘Regente Interno’ está indo, ele que, por meio deles, via, ouvia, tocava, sentia; entregues a si mesmos são simples agregados de matéria, matéria viva, é verdade, mas sem nenhum poder de ação perceptiva. Lentamente o senhor do corpo se retira, envolto no duplo etérico violeta cinza, e absorto na contemplação do panorama de sua vida passada, que se desenrola diante dele, na hora da morte, completo até nos menores detalhes. Neste quadro estão todos os acontecimentos de sua vida, grandes e pequenos. Vê suas ambições realizadas ou falidas, seus esforços, triunfos, derrotas, amores e ódios. A tendência predominante do conjunto surge claramente, o pensamento diretor da vida se afirma e se imprime profundamente na alma, assinalando a região onde passará a maior parte de sua existência póstuma. Solene é o momento em que o homem, frente a frente de sua vida, ouve sair dos lábios do seu passado o vaticínio de seu porvir. Durante um breve período de tempo, ele se vê tal qual é, reconhece a finalidade de sua vida e adquire convicção de que a Lei é poderosa, justa e boa. Em seguida, o laço magnético entre o corpo denso e o duplo etérico se rompe; assim se separam os dois associados de uma vida inteira, e salvo casos excepcionais, o homem cai numa plácida inconsciência."


¹. Os hindus chamam esse estado de Pretaloka, a morada dos Petras. Um preta é o ser humano que perdeu seu corpo físico, mas ainda não se desembaraçou da vestimenta de sua natureza animal. Não pode ir longe com esse veículo, e fico preso nele até sua desagregação.
². A alma é o intelecto humano, o laço entre o Espírito Divino no homem e sua personalidade inferior. É o Ego, o indivíduo, o ‘eu’, que se desenvolve pela evolução. (...)

(Annie Besant -  A Sabedoria Antiga - p. 53/55)



segunda-feira, 12 de maio de 2014

O CARMA

"Estamos todos familiarizados com a expressão 'o que vai volta'. Esta é uma outra maneira de definir a lei universal como carma. Colocando de maneira simples, passamos pela vida plantando sementes ou atirando pedras, e colheremos os efeitos daquilo que criamos, seja bom ou ruim.

Como o tempo não existe no universo multidimensional, o ciclo de causa e efeito pode estender-se ao longo de várias vidas. A duração do tempo passado na Terra é apenas uma ilusão, pois trata-se de uma limitação do corpo físico e do mundo físico.

Na verdade, uma vida é um período muito curto de tempo no grande plano do universo. 

Assim, o resultado das nossas ações de hoje não acontece necessariamente na mesma vida ou na mesma existência. Mas todas as ações embutidas na membrana da alma permanecerão lá até serem compensadas e o equilíbrio estar restabelecido.

O carma é, na verdade, uma oportunidade de crescimento para a alma. Quando a alma aprende que suas ações têm consequências, não terá mais necessidade de criar um carma difícil no futuro. Assim, quando a alma retorna à Terra, terá, entre outras coisas, um plano de vida, lições cármicas armazenadas em sua memória, um corpo escolhido, pais e parentes, relacionamentos, hora e local de nascimento, uma posição na vida, e o momento e a forma de sua morte. Tudo isto reflete o tipo de trabalho espiritual que a alma deseja realizar.

As pessoas muitas vezes me perguntam: 'Por que nos esquecemos de quem somos e de onde viemos?' Minha resposta é que isto acontece pela graça divina. Em primeiro lugar, ao esquecer ficamos menos saudosos de nossa existência celestial. Em segundo, se conhecêssemos todos os nossos erros e fracassos do passado, poderíamos ficar obcecados por eles a ponto de não conseguirmos progredir e realizar o trabalho atual. Esquecer os domínios espirituais nos permite começar do zero, por assim dizer. Entretanto, esta informação cármica permanece alojada no átomo-semente e pode ser liberada à medida que a pessoa vai tomando mais consciência de si mesma. Nada está perdido, apenas esquecido. Cada um de nós tem muitas oportunidade de se lembrar do seu eu verdadeiro.

O momento do nascimento é muito importante para uma nova alma. Várias forças combinam-se em perfeita sincronicidade. As energias planetárias, psíquicas, físicas e espirituais interagem de modo totalmente ritmado. É por isso que a hora e o local de nascimento são da maior importância, pois essa combinação astrológica ajuda a determinar a raça, a família e o status na Terra. Há uma hora e lugar para todas as coisas. Assim como as ondas que batem em uma praia, o nascimento, tal como a morte, ocorre em uma hora perfeita e natural, mesmo os nascimentos que chamamos de 'prematuros'. No momento exato, o espírito encaixa-se perfeitamente em seu novo corpo, viaja através do canal de nascimento e emerge em um novo mundo. Ele está pronto para uma vida repleta de infinitas oportunidades espirituais."

(James Van Praagh - Em busa da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 48/49)
www.esextante.com.br


quarta-feira, 30 de abril de 2014

O QUE É O DESTINO?

"Será o destino uma forma externa, misteriosa e implacável que governa os desígnios humanos? Tal conceito tem levado muitas pessoas a acreditar que tudo está predestinado e que nada se pode fazer.

Na verdade, destino significa algo determinado - mas determinado por você mesmo quando a lei de causa e efeito, ou karma, opera. Deus lhe deu a liberdade de escolher como vai agir; mas a lei de causação governa o resultado, segundo a natureza da ação. Assim, cada ato se torna uma causa, que produzirá um tipo de efeito. Quando se coloca uma causa específica em movimento, o efeito corresponderá inevitavelmente àquela causa. Faça bem ou mal, você colherá os resultados do que fizer. Portanto, dia a dia você cria as causas que determinam o seu próprio destino.

Talvez diga todos os dias, no jantar: 'Acho que vou comer um pouquinho mais'. Depois, pensa: 'Ah, mas eu não devia ter comido tanto!' Assim, é a natureza humana. De todas as criaturas de Deus, somos as mais engraçadas. Nós nos consideramos seres inteligentes, mas somos escravos dos desejos. Já que você come 'um pouquinho mais' todos os dias, 'de repente' descobre que está com dores estomacais ou problemas cardiacos. Entristecido, você se pergunta: 'Por que isso tinha que me acontecer? Acho que meu destino era ficar doente.' Mas não é verdade. Você esqueceu que comeu 'um pouquinho mais', quando deveria ter usado o autocontrole e comido menos. Se um motor está sobrecarregado e você coloca mais carga ainda, é claro que isso o danificará: ele pode parar de funcionar. Você também, neste caso, sobrecarregou o motor da digestão. Essa foi a causa, que foi criada por você; suas dores de estômago originadas por úlceras ou indigestão são apenas o resultado."

(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 48)


domingo, 23 de março de 2014

O MUNDO É UM ESPELHO

"Nosso mundo é um espelho refletindo nossa atitude mental predominante e está constantemente nos mostrando a nós mesmos. Nem sempre gostamos do que vemos; assim como também não tomamos a iniciativa, regular e sistematicamente, de começar a mudar o panorama. Se nos entregamos a tendências negativas, logo nos encontramos frente a frente com condições de uma vibração similar, baseada no fato de que o igual atrai o igual. Esse é o perfeito funcionamento da lei da causa e efeito. Negamos constantemente que tudo depende da causa e com uma tremenda cegueira procuramos alterar o efeito.

Um acesso de ciúme despertado em nós atrairá inevitavelmente situações envolvendo outras pessoas ciumentas, em casa, no trabalho ou em nosso mundo social. Com bastante frequência, ouvimos pessoas dizerem que a coisa que mais detestam nos outros é o ciúme. Se observarmos as reações delas, vamos descobrir que a falta está nelas próprias. O que pensamos ou sentimos encontra sua afinidade em nosso mundo exterior, acaba descobrindo o equivalente."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 88)


terça-feira, 18 de março de 2014

UMA JUSTIÇA PERFEITA

"Uma das eternas preocupações dos homens é a existência de justiça nesse mundo. Por que os maus prosperam e os virtuosos sofrem? Por que um bebê inocente nasce num corpo deformado? O que causa a desgraça e a dor a uma pessoa bondosa? Em termos judaico-cristãos, se Deus é bom e todo-poderoso, por que permite que existam o mal e os sofrimentos não merecidos?

O reencarnacionismo sustenta que a aparente injustiça do mundo é consequência da limitação do nosso conhecimento e visão. Se, em vez de apenas uma existência, pudéssemos ver a série completa de encarnações de um indivíduo, com o funcionamento do carma através da cadeia dos tempos, perceberíamos que uma justiça perfeita rege todos os fatos. Assim como o mundo físico é governado pela causa e efeito, a inviolável lei do carma governa o resultado das nossas ações. A morte é apenas uma breve interrupção no funcionamento dessa lei e de seus efeitos, que se estende vida após vida, abarcando toda a existência do indivíduo.

Se você tem um pequeno negócio, não espera ter lucro todo dia. Em certos dias, as despesas serão maiores que a receita – você atenderá poucos clientes, ou poderá contrair grandes dívidas para renovar o estoque das prateleiras. Mas o balanço desse dia não significa que terá que fechar as portas imediatamente e pedir falência. Da mesma forma, é necessário que os lucros apresentem um saldo positivo durante um longo período de tempo. Assim, segundo a Tradição-Sabedoria, nossos livros cármicos não fecham o balanço ao final de cada existência, mas apenas depois de um longo período de muitas vidas."

(John Algeo - Investigando a reencarnação - Revista Sophia, Ano 3, nº 9 - p. 16)


quarta-feira, 5 de março de 2014

A LEI DAS LEIS

"O karma é a lei natural no sentido lato da expressão. É a Causação Universal, a Lei de Causa e Efeito. Pode-se dizer que ela forma a base de todas as leis especiais, de todas as causas e efeitos. Trata-se da lei natural em todos os seus aspectos e em todas as suas subdivisões. Não é uma lei especial, mas uma condição universal, a lei da qual dependem todas as outras leis, da qual todas as outras leis são expressões parciais. O Bhagavad Gita diz que ninguém dotado de corpo pode escapar a ela: iluminados, seres humanos, animais, vegetais, minerais, todos estão evoluindo dentro dessa lei universal. O próprio Logos encarnado num universo vem a entrar no amplo alcance dessa lei comum a toda manifestação. Enquanto cada qual estiver relacionado com a matéria, encarnado em matéria, estará sujeito à lei kármica. Um ser pode escapar ou transcender a um ou outro de seus aspectos, mas não pode, enquanto permanecer em manifestação, eximir-se dessa lei."

(Annie Besant - Os Mistérios do Karma e a sua Superação – Ed. Pensamento, São Paulo, 2001 - p.19/20)


sábado, 22 de fevereiro de 2014

O PRINCÍPIO DA CAUSA E EFEITO

‘Toda a Causa tem seu Efeito, todo o efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei.’ (O Caibalion)

"Os hermetistas conhecem a arte e os métodos de elevar-se do plano ordinário de Causa e Efeito, a um certo grau, e por meio da elevação mental a um plano superior tornam-se Causadores em vez de Efeitos.

As massas do povo são levadas para a frente; os desejos e as vontades dos outros são mais fortes que as vontades delas; a hereditariedade, a sugestão e outras causas exteriores movem-nas como se fossem peões no tabuleiro de xadrez da Vida. Mas os Mestres, elevando-se ao plano superior, dominam o seu gênio, caráter, suas qualidades, poderes, tão bem como os que o cercam e tornam-se Motores em vez de peões. Eles ajudam a jogar a criação, quer física, quer mental ou espiritual, é possível sem partida da vida, em vez de serem jogados e movidos por outras vontades e influências. Empregam o Princípio em lugar de serem seus instrumentos. Os Mestres obedecem à Causalidade do plano superior, mas ajudam a governar o nosso plano. 

Neste preceito está condensado um tesouro do Conhecimento hermético: aprenda-o quem quiser."

(Três Iniciados - O Caibalion: estudo da filosofia hermética do antigo Egito e da Grécia - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 27/28)


sábado, 8 de fevereiro de 2014

BRAHMAN

"O alfa e o ômega da filosofia Vedanta é ‘renunciar ao mundo.’
Renunciar ao irreal e aceitar o real.

Segundo a filosofia Advaita, existe apenas uma coisa real no universo, denominada Brahman. Tudo o mais é irreal, manifestando-se e sendo criado a partir de Brahman pelo poder de maya.  Voltar a Brahman é a nossa meta. Cada um de nós é Brahman, a Realidade, acrescido de maya.  Ao livrar-nos de maya, ou ignorância, nós nos tornamos o que realmente somos.

De acordo com essa filosofia cada homem é constituído de três partes: o corpo, a mente e, além dela, o Atman, o Self. O corpo é o invólucro externo e a mente, o invólucro interno do  Atman, aquele que realmente percebe e desfruta, o ser que habita o corpo e nele atua, fazendo-o funcionar por intermédio da mente.

O Atman é o único elemento do corpo humano que é imaterial. Por ser imaterial, não pode ser composto, e por não ser composto, não obedece à lei de causa e efeito, sendo por isso imortal. O que é imortal não pode ter começo, pois tudo que teve começo deve ter fim. (...)

(...) Assim todas as formas têm um começo e um fim. Sabemos que o nosso corpo perecerá. Teve começo e terá fim. O Self, porém, por não ter forma, não está sujeito à lei do começo e do fim. Existe eternamente. Como o tempo é infinito, o Self do ser humano também é infinito."

(Swami Vivekananda - O que é Religião - Lótus do Saber, São Paulo, 2004 - p. 74/75)


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A LEI DO CARMA

"À proporção que o homem cresce em conhecimento, cada vez compreende com mais acuidade que o mundo onde vive é regido por leis. Cada lei da Natureza, uma vez descoberta, torna a nossa vontade mais livre, embora à primeira vista pareça que tal descoberta venha limitar a ação. Também, como a ação é a resultante diagonal de uma série de forças de pensamento e sentimento de um mundo interior, a necessidade suprema do homem é compreender o seu mundo interior como expressão da lei e da ordem. A grande lei do Carma, ou Ação, que a Teosofia expõe, revela ao homem alguma coisa da constituição interior do seu ser e pouco a pouco o auxilia a dominar as circunstâncias em vez de ser delas escravo. (...)

A Lei do Carma é a enunciação da relação da causa com o efeito, que se estabelece quando o homem transforma a energia. Essa lei abrange não somente o universo visível e as suas forças como o faz a ciência, mas também esse universo mais vasto e invisível de forças, que é a verdadeira esfera da atividade humana. Do mesmo modo que, com um piscar de olho, o homem projeta no universo uma força que afeta o equilíbrio de todas as outras forças de nosso cosmos físico, assim também, com o vibrar de cada um de seus pensamentos e sentimentos, modifica o seu ajustamento no universo e do universo em si mesmo."

(C. Jinarajadasa - Fundamentos da Teosofia - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 61/62)


sábado, 2 de novembro de 2013

UNIDADE ESSENCIAL DA EXISTÊNCIA

"O universo é elaborado e dirigido de dentro para fora. Tal como é em cima, é embaixo, assim nos céus como na terra; e o homem, microcosmo e cópia em miniatura do macrocosmo, é o testemunho vivo dessa Lei Universal e de seu modo de funcionamento. Vemos que cada movimento, ação ou gesto externo – seja voluntário ou mecânico, orgânico ou mental – é produzido e precedido por um sentimento ou emoção, pela vontade ou volição e pelo pensamento ou mente internos. Pois nenhum movimento ou mudança exterior, quando é normal, pode ter lugar no corpo externo do homem se não for provocado por um impulso interno, comunicado por uma das três funções citadas, e o mesmo ocorre com o Universo externo ou manifestado. Todo o Kosmos é dirigido, controlado e animado por séries quase intermináveis de Hierarquia de Seres sencientes, tendo cada um deles uma missão a cumprir, os quais – chame-os por um nome ou outro, Dhyᾱn Chohans ou anjos – são ‘mensageiros’ no sentido único de serem agentes das Leis Kármicas e Cósmicas. Variam infinitamente em seus respectivos graus de consciência e inteligência; e chamá-los todos de Espíritos puros, sem qualquer influência terrena, ‘que o tempo, de costume, transforma em presa’ é somente uma licença poética. Pois cada um destes Seres, ou foi, ou se prepara para converter-se em um homem, se não no presente ciclo (Manvantara), em um dos passados ou futuros. São homens aperfeiçoados, quando não incipientes; e em suas esferas superiores, menos materiais, diferem moralmente dos seres humanos terrestres apenas por se acharem livres do sentimento de personalidade e de natureza emocional humana – duas características puramente terrenas."

(H. P. Blavatsky - fundamentos da Filosofia Esotérica - Ed. Teosófica, Brasília, 1991 - p. 40/41)


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CAUSA E EFEITO

"Há uma lei material pela qual uma perturbação produzida pela queda de uma pedra em um lago não afeta somente as gotículas d’água com que a pedra tem contato direto, mas distribui-se por todo o lago afetando todas as suas gotas, preservando assim a unidade do lago. Caso contrário o lago se partiria em pedaços e perderia sua unidade, ou seja, deixaria de ser um lago. Assim, aquilo que afeta uma parte (a gota), afeta o todo (o lago) e vice-versa. Tudo está interligado nesse oceano de energia que é a essência da matéria.

Desta forma, a perturbação produzida pelo impacto da pedra no lago é distribuída em ondas concêntricas ao ponto de colisão até que essas ondas atinjam as margens do lago e retornem, por reflexo nas margens, ao ponto de colisão novamente. Essa é uma expressão da lei de ação e reação pela qual a relação entre as partes de um todo se mantém equilibrada. A terceira Lei de Newton, também conhecida como lei da ação e reação, rege a própria relação entre as partes de um todo, ou mesmo entre diferentes corpos, ao afirmar: ‘A cada ação sempre se opõe uma reação igual, ou seja, as ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais e dirigidas por partes contrárias.’

Em uma linguagem mais simples diz o Apóstolo Paulo: ‘tudo o que o homem semear; isso também ele colherá.’ A lei do Karma ou da causa e efeito, pode assim ser compreendida mesmo pela mente de uma criancinha."

(Ricardo  Lindemann - A Ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios - Ed. Teosófica, Brasília, 2007 - p. 244)


quinta-feira, 25 de julho de 2013

EU REVELO OS MEUS MISTÉRIOS ÀQUELES QUE SÃO IDÔNEOS PARA OUVI-LOS

"Eu revelo os meus mistérios àqueles que são idôneos para ouvi-los. O que tua mão direita faz não o saiba a tua mão esquerda. 

Palavras como estas, em formas várias, vão através de todos os livros sacros da humanidade, do Oriente e do Ocidente. A Bhagavad Gita diz: "Quando o discípulo está pronto, então o Mestre aparece". A prontidão do discípulo não é a causa da vinda do Mestre, mas é a condição predisponente para seu aparecimento. 

A lei de causa e efeito governa todo o mundo da física; mas na metafísica não funciona essa lei. No mundo espiritual as coisas acontecem livremente, embora não arbitrariamente. Também o mundo metafísico é regido pela lei, mas uma lei superior que a inteligência analítica do homem profano não pode compreender. O mundo superior é governado pela graça e não pela causa. A causalidade escraviza, a graça liberta. 

Através de séculos, tem-se discutido sobre o mistério da graça. O que acontece pela graça, ou de graça, não obedece à lei de causa e efeito. Nem um homem pode merecer (ou causar) a graça; se assim fosse, não seria graça. Por outro lado, porém, os dons divinos não são dados arbitrariamente a qualquer homem, o que seria o domínio do caos. Gratuitamente, sim - arbitrariamente, não. 

Quando o homem ultrapassa o limite estreito da análise intelectual e entra na vasta zona de intuição espiritual, então compreende ele o mistério da graça, equidistante de causalidade e arbitrariedade. Compreende esse mistério, mas não o pode analisar. A palavra grega analyein, de que fizemos "analisar", quer dizer literalmente "dissolver". Quem analisa, dissolve, destrói. Quem analisa uma rosa no laboratório, não tem mais um rosa, porque a análise a dissolveu, destruiu. E, ainda que o cientista recomponha os seus componentes decompostos, o composto resultante não é a rosa; falta-lhe o principal, a alma ou vida, que o cientista analítico não pode analisar nem reconstruir. 

Para inteligir a rosa basta analisá-la - mas para compreendê-la é necessário intuí-la sem a analisar. Análise se refere às partes, a intuição visa ao Todo. Para compreender os mistérios de Deus e do Cristo, é necessário intuir, em silenciosa auscultação. Pode a análise intelectual preceder, pode mesmo chegar à sua penúltima etapa, mas nunca chegará à última meta da verdadeira compreensão intuitiva."

(O Quinto Evangelho - A Mensagem do Cristo - Tradução e comentários: Huberto Rohden - Ed. Martin Claret, São Paulo - p. 89/90)


sábado, 15 de junho de 2013

CARMA, LEI CÓSMICA (1ª PARTE)

"O princípio da justa retribuição pelo bem e pelo mal praticados é reconhecido pelas principais religiões. Essa justiça imanente, dirigida por um Deus vigilante que preside a todos os atos humanos, de maneira a "nenhum fio de cabelo cair, sem que Ele intervenha", é, para muitos, o único modo pelo qual podem conceber o mundo e as coisas. 

A existência de uma Entidade, que atemoriza os Seus filhos com castigos eternos, é ainda freio real que toca emocionalmente a milhões de seres humanos. Mas, para os céticos e racionalistas, estas concepções parecem insuficientes, senão pueris. Entretanto, ainda têm sua utilidade e por isto devem ser respeitadas, desde que sirvam, de fato, para a elevação espiritual de seus seguidores. 

Para aqueles que não podem aceitar a ideia de um Deus pessoal que recompensa e pune os Seus filhos, porque lhes repugna intelectualmente representação tão antropomórfica do Criador, a Teosofia oferece uma explicação racional dessa justiça imanente, a qual é resultante do Carma, ou seja da lei de ação e reação.

As consequências do bem e do mal praticado são o resultado lógico e inevitável de um efeito que se segue a uma causa. O universo constitui uma Vida Una, em que tudo se correlaciona estreitamente e é regido por leis, tanto no plano físico, quanto no espiritual, visto que: "O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima."

Quer física, quer espiritualmente, é o homem governado por leis. Não existem propriamente castigos ou recompensas, e sim, consequências agradáveis ou desagradáveis, pela obediência ou infração a essas leis. Assim como a criança, ao pôr a mão no fogo, recebe não o castigo, mas o efeito doloroso de sua inadvertência ou inexperiência, da mesma forma, o homem ignorante que desrespeita as leis da natureza, sente o contragolpe: a doença, no mundo físico, o sofrimento, no campo espiritual. 

E, como há correspondência entre o mundo físico e o espiritual, as transgressões físicas podem causar sofrimentos morais, e as violações das leis espirituais podem produzir sofrimentos físicos. Mas o Carma não deve ser apreciado apenas sob o lado negativo da doença ou do sofrimento. Se estes são o resultado de contravenções às leis físicas e espirituais, devemos também ponderar que, se o homem procurar conhecê-las e respeitá-las, e esforçar-se por seguir a linha ascendente da evolução, terá de colher o bem e a felicidade.

Pela lei do Carma, o sofrimento redime culpas passadas e contribui, por isto, para a evolução espiritual do indivíduo. Mas é desvio grave do raciocínio pensar que a evolução só é possível pelo sofrimento. Até certo ponto e dentro de certos limites, pode-se evoluir sem sofrimento, pois há evolução pelo conhecimento, pelo amor, pela ação reta. Se se procurar conhecer as leis divinas e segui-las, não se criará mau carma e assim evitar-se-ão sofrimentos futuros. (...)"

(Alberto Lyra - O Ensino dos Mahatmas - IBRASA, São Paulo - p. 206/207)


segunda-feira, 10 de junho de 2013

O CARMA E A VIDA UNA

"A Lei de Causa e Efeito ou carma toma parte no mecanismo da evolução humana. 
Já sabemos que o Universo é Deus manifestado, é uma limitação que Deus se impôs a Si mesmo, constituindo com ele a Vida Una.
Aquilo que comumente se afirma ser imaterial é também matéria, porém, mais tênue do que a conhecida por nós. 
Os pensamentos, desejos e impulsos manifestam-se materialmente, sob a forma de elementais artificiais.
Sabemos também que o homem evolui por suas experiências terrenas, que contribuem, pela prática do Bem, para o desenvolvimento da parte imortal de seu ser.
As consequências desses princípios levam-no, gradual e logicamente, à compreensão do mecanismo elementar do Carma.
É intuitivo que, se o Universo constitui uma vida única, homens, animais, plantas e coisas fazem parte de um todo, com o qual se correlacionam estritamente.
Assim como qualquer ação sobre o corpo físico repercute, direta ou indiretamente, sobre a mais íntima de suas células e vice-versa, o mesmo se dá, em ponto grande, no Cosmos. 
Não devemos olhar só para nós, pois cada ato individual tem sua repercussão no todo e este, por sua vez, em nós.
A soma de todos os atos individuais, quer num sentido bom, quer num mau, terá influência ponderável.
Bem compreendida, a Vida Una conduz-nos, forçosamente, à concepção da Fraternidade Universal.
Não estamos separados, isolados e sim unidos com a humanidade; a sensação de "separatividade", nos planos inferiores, desaparece no plano búdico (ou intuicional), onde o indivíduo sente pulsar em si todas as vidas.  
Ele tem a percepção interna de individualidade e, ao mesmo tempo, de fusão com todos os EGOS.
A Vida Una faz-nos compreender também que, tudo estando em interrelação, deve haver uma lei geral de causa e efeito.
É como em física, no que se refere a matéria e força - a toda ação se segue reação igual e contrária.
Um pensamento mau pode provocar o mal na pessoa e quem foi dirigido e reverter ao seu gerador.
Um ser de grande evolução espiritual, no entanto, não é atingido por qualquer pensamento mau.
As religiões não deixam de falar em pecados por pensamento, palavras e obras..."

(Alberto Lyra - O Ensino dos Mahatmas - IBRASA, Sâo Paulo - p. 58/59)


sábado, 9 de março de 2013

LEI DO KARMA - O CATIVEIRO (1ª PARTE)

"Avatares e sábios demonstram que cada ação que praticamos no presente vem de raízes do passado e se projeta inevitavelmente no futuro. Inevitável por quê? Porque não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa. Tal é a "Lei da Causalidade", que desautoriza a crença na casualidade. O que costumamos incorretamente chamar de casualidade é uma causalidade, cuja causa escapa à nossa percepção.

Causa e efeito - ensinam os mestres - não são diferentes. São apenas dois momentos de um mesmo fenômeno. O efeito ou consequência já está inseparavelmente entranhado na causa. Como, em certos casos, o efeito demora a se manifestar, é comum pensar que ele não existe. (...) Quem plantou inevitavelmente colherá. O plantio é livre (planta-se o que quiser, quanto quiser, como quiser, onde quiser), mas a colheira é compulsória. Isto não é um ingênuo dogma religioso, mas uma lei absolutamente científica e universal - a "Lei da Causa e Efeito" ou "Lei do Karma". Só os imaturos e egoístas se empenham em tentar evitar a colheira dolorosa do mal que andaram praticando, praticam ou pretendem ainda praticar. A impunidade é possível, mas só na "lei" que os homens instituíram e com a qual astutamente manobram. A "Lei do Karma", porém, não enseja tais manobras. Não adianta fazer projetos de impunidade.

Esta forma de falar pode induzir a pensar que a "Lei do Karma" funciona somente para penalizar infratores. Tornou-se comum tentar explicar traumas, sofrimentos, vicissitudes e dramas de uma pessoa alegando-se que está "pagando um Karma". Ora os seres humanos não praticam somente ações más, perversas, erradas, imorais e criminosas. Pessoas santas felizmente também agem e agem para o bem, com amor, caridade e abnegação. As consequências das ações benfazejas e sábias, pela mesma Lei, têm de ser agradáveis, felizes e auspiciosas. Uma pessoa radiosa, sadia, tranquila e bela está sendo recompensado pelo bem que andou praticando. Em resumo, quem semeou espinheiros vai se espetar. Quem semeou cereais, vai ter o que comer. Os frutos do mérito são recompensas. Os do demérito, castigos. Através de bordoadas e afagos ao longo de muitas vidas, a alma reencarnante vai se educando. Ao nascermos, trazemos dividas a pagar, mas também créditos a usufruir. E ó por isso que temos de nascer tanto para padecer como para desfrutar. Ter de nascer é o que se tem chamado "re-encarnação compulsória". Créditos ou débitos são duas correntes (uma de ouro e outra de ferro) que nos amarram à "roda de samsara", a nascer e morrer, e novamente nascer para novamente morrer. O agir (karma) no mundo é a causa, portanto, de nosso cativeiro. Qual então a esperança de libertação, desde que ninguém pode viver absolutamente parado, sem agir?! Até os caridosos são amarrados pela corrente de ouro à gangorra de nascimentos-mortes-renascimentos-remortes.(...)"

(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 70/71)


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A JUSTIÇA DIVINA E A LEI DA REENCARNAÇÃO

"Você pode acreditar ou não na lei da reencarnação, mas, se esta vida é o começo e o fim da existência humana, seria impossível conciliar as desigualdades da vida com a justiça divina. Por que um homem nasce em família rica, enquanto outra criança chega a um lar paupérrimo, apenas para morrer de fome? Por que uma pessoa tem saúde suficiente para viver cem anos, enquanto outra está sempre doente? Por que os esquimós nascem no gélido norte e outros povos em países temperados, onde a luta pela sobrevivência é mais fácil? Por que alguns bebês nascem cegos ou mortos? Por quê? Por quê? Por quê? Se você fosse Deus, faria coisas tão injustas? De que adiante ler e viver de acordo com as escrituras, se a vida é predestinada por um Deus caprichoso que, deliberadamente, cria seres com corpos ou cérebros imperfeitos?

Segundo a lei de causa e efeito, a toda ação corresponde uma reação proporcional. Portanto, tudo o que está acontecendo conosco agora deve ser resultado de algo que fizemos anteriormente. Se nada existe nesta vida que justifique as circunstâncias atuais, a conclusão inevitável é a de que a causa foi posta em movimento em alguma época anterior, ou seja, em alguma existência humana passado. Seus estados de ânimo e características mais fortes não começaram com este nascimento; estabeleceram-se em sua consciência muito antes disso. Assim, podemos compreender porque algumas pessoas mostram, desde a primeira infância, certas fraquezas ou talentos específicos. 

Podemos compreender também como a vida perfeita de Jesus na Terra foi resultado de diversas encarnações prévias, nas quais ele foi desenvolvendo o autodomínio. Sua vida milagrosa como o Cristo foi consequência de muitas vidas anteriores de aprendizagem espiritual. Ele se tornou um avatar, uma encarnação divina porque, em vidas passadas, como ser humano comum, combateu as tentações da carne e venceu. Seu exemplo oferece esperança definitiva ao resto da humanidade. Do contrário, que oportunidade teríamos? Se Deus tivesse enviado anjos para ensinar-nos, eu diria: "Senhor, por que não me criaste anjo? Como posso imitar seres que foram criados perfeitos e que não tiveram experiência com as provações e tentações que Tu me deste?".

Como ideal, precisamos de um ser essencialmente igual a nós. Jesus teve que enfrentar tentações. "Afasta-te Satã", disse ele. E venceu. Se jamais tivesse conhecido a tentação, sua ordem teria sido uma encenação, e como isso poderia nos inspirar? Embora já tivesse vencido a carne em outras vidas, teve que sentir essa fraqueza novamente na encarnação como Jesus para mostrar à humanidade, por meio de sua vitória, a altura espiritual que havia alcançado e, como seu exemplo, dar coragem a todos os homens."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Ed. Self-Realization Fellowship - p. 227/228)