OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 23 de abril de 2013

SÁBIO É AQUELE

"Que podendo enganar não engana

que podendo mentir não mente

que podendo explorar não explora

que podendo iludir não ilude

que podendo descansar faz de seu descanso uma obra-prima em trabalho,

que podendo perverter o mundo, melhora-o

que tem para dar e dá

que aprendeu a viver e ensina com exemplos e não com palavras ocas,

que a complexidade do artifício não o deixa perverter os bons princípios da vida,

que o ignorante nunca atinge.

Sábio é aquele:

que sabe que todo ato impensado é passageiro e que os princípios básicos da vida são eternos."

(A Essênca da Sabedoria - A Arte de Viver - p. 17 - In: Coragem para Viver, Roberto Sganganelli, Ed. Culturama, São Paulo, 1972)


quinta-feira, 28 de março de 2013

O DHARMA E OS ATOS INEVITÁVEIS

"(...) Há muitos casos de roubo, de morte e mentira que a lei do homem não pune mas que a lei do karma prevê e faz recair sobre seu autor. Muitos roubos se disfarçam de comércio, muitas operações fraudulentas se disfarçam de negócios, muitas mentiras cuidadosamente arranjadas são tidas por diplomacia. O crime reaparece sob as formas as mais surpreendentes, oculto e disfarçado, e os homens têm que aprender seguidamente, existência após existência, a autopurificação. 

Antes de abordar a essência do pecado, devemos agora levar em consideração um outro ponto que eu não posso omitir inteiramente: a questão do pensamento e da ação. Certos atos que um homem comete são inevitáveis. Não sabemos o que estamos a fazer quando nos permitimos pensar numa direção errada. Cobiçamos em pensamentos o ouro do alheio; a todo momento tomamos, com as mãos da mente, aquilo que não nos pertence. Estamos edificando o Dharma do ladrão. O Dharma é a natureza interna, a natureza interior, e se nós construímos essa natureza interior com maus pensamentos, renasceremos para uma outra existência com um Dharma que nos arrastará aos atos do vício. Tais atos, então, serão cometidos sem qualquer reflexão. Será que fazemos alguma ideia da quantidade de pensamentos que mobilizamos para que um ato seja executado? Podemos represar a água e impedir que ela circule por seu leito, mas tão logo houver um buraco na barragem a água represada escorrerá por ele e arrastará a barragem: passa-se o mesmo com os pensamentos e as ações. Os pensamentos acumulam-se lentamente por trás da represa da falta de oportunidade. Quanto mais pensamos, mais aumenta o fluxo do pensamento por trás da barreira das circunstâncias. Numa outra existência, essa barreira das circunstâncias cederá e o ato será cometido antes mesmo que sobrevenha um novo pensamento. São os crimes inevitáveis que às vezes arruínam uma bela carreira, são pensamentos do passado que vêm dar frutos no presente, é o karma do pensamento acumulado que se manifesta em atos. 

Se nos depararmos com a oportunidade e temos tempo para refletir, para dizer: "Devo fazer isso?", então esse ato já não é mais inevitável para nós. A pausa para refletir significa que podemos remanejar esse pensamento para o outro lado e assim fortalecer a barreira. Não há desculpa se cometemos um ato que antes julgamos errado. Tais atos são inevitáveis somente quando cometidos sem reflexão, quando o pensamento pertence ao passado e o ato ao presente."

(Annie Besant - Dharma - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 72/73)


domingo, 20 de janeiro de 2013

MANTENHAM-SE PUROS


“Mentir é o maior dos pecados. É possível confiar num alcoólatra ou em alguém que frequenta lugares de má fama, mas nunca em um mentiroso. A mentira é o mais sóbrio dos pecados!

Nunca procure as faltas alheias nem critique ninguém. Hábitos como esses prejudicam vocês mesmos. Pensar continuamente nas maldades alheias impregna a mente com o mal e oculta o bem que existe dentro de vocês.

Brinquem com Deus, cantem Suas glórias, divirtam-se com Ele! Por que razão criticar os outros? Associem-se a todos livremente. Sejam felizes junto com eles. Não se dediquem aos mexericos. Somente um homem de mau coração pode ocupar sua vida em procurar as faltas alheias.

Mantenham-se puros e prossigam firmes em busca de seus próprios ideais.

Aprendam a ver o bem em todas as pessoas. Se um homem demonstrar um pouco de bondade, pensem nele como alguém exageradamente bom. Respeitem e reverenciem a todos. Façam isso e sentirão crescer sua simpatia por eles. Quem respeita todos os seres, também é respeitado.

Jamais humilhem ou desprezem alguém. Todo mundo é capaz de enxergar as faltas alheias. Dê a ele seu amor, trate-o como alguém que faz parte de você e ajude-o a superar suas fraquezas. O ser humano traz simultaneamente em si o bem e o mal. Identifica o mal nos outros é tarefa fácil. Um homem santo, porém, é capaz de fechar os olhos às más qualidades de alguém e ajudá-lo a tornar-se puro e virtuoso.

Lembrem-se, meus filhos, vocês são homens santos. Devem ser sempre tranquilos, gentis, modestos e ternos em suas palavras. Bondade e pureza devem fluir em cada frase que pronunciarem, em cada ação que praticarem, em seu comportamento e em seus gestos. Eu os abençoo  meus filhos, para que qualquer um que se associe a vocês encontre paz no coração. Deus adormecido despertará em cada um deles."

(Swami Prabhavananda e Swami Vijoyananda - O Eterno Companheiro - Ed. Vedanta, São Paulo - p. 297/298)


sábado, 19 de janeiro de 2013

A VERDADE É SIMPLES


“Quando uma pessoa constrói sua vida em cima de uma mentira, passa todo o tempo tentando encobri-la. Ela tece uma teia em volta de si e, depois, não consegue se soltar. Quando, porém, uma pessoa é sempre sincera, ela é direta; não há complicação em seu pensamento ou em sua vida. É assim com Deus. Quando uma pessoa busca Deus com sinceridade, ela decididamente encontra um caminho simples, direto. É apenas quando você olha externamente para o mundo que vê complicação. Quando você volta os olhos para dentro, para Deus, vê absoluta simplicidade, divina e jubilosa simplicidade. Isso é o que Deus é. E essa é a maneira como você deve construir sua vida. Então, você O conhecerá.”

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Ed. Self-Realization Fellowship - p. 78)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

NÃO SOU O QUE PENSAVA SER


Eis a canção que escutei o Sábio cantar:

“Não sou o que pensava ser.

O que julgava Real era apenas sombra.

O que cria valer, valor não tinha.

O consciente revelou-se-me não ser.

Vi a impermanência do que eterno me parecia.

Vi mentiras escondidas em reposteiros de verdades.

Ao desiludir-me, vi sorrisos disfarçando prantos.

Em meu desencanto descobri maldades nos que supusera santos.

Quando me desenganei, constatei a estultícia de quem supusera ser sábio.

Vi tibieza nos que pareciam fortes.

Assim como o Real se veste de aparências, os homens se vestem de ilusões.

O mal não está em o Real vestir-se de maya, nem no homem que se veste de hipocrisia.

O mal está no engano, no encanto, nas ilusões que minha própria ignorância engendrava e nutria.

Desiludido, desenganado, desencantado, agora estou salvo.

Agora vejo.

Agora sei.

Agora Eu Sou”.

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 193)

sábado, 17 de novembro de 2012

A MENTIRA E O MEDO





“Somente quando, serena e corajosamente, sem piedade, sem severidade, sem complacência para contigo mesmo, tu te aperceberes de que mentes, só então começarás a deixar de mentir.

Quando, da mesma forma, descobrires que tens medo, só então deixarás de ser um medroso.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – 66/67)