OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

INFLUÊNCIAS NEUTRALIZANTES (3ª PARTE)

"Mudança de companhia é o melhor remédio para o alcoolismo mental agudo de qualquer espécie, pois a vontade do alcoólatra mental tornou-se escrava do hábito e, portanto, ele não oferece a menor resistência ao mal. A cura mais eficaz é mudá-lo, imediatamente, para um ambiente que possa servir de antídoto específico à sua condição mental tóxica. 

Se possível, o alcoólatra mental da raiva deve ser colocado com um ou mais indivíduos que nunca se encolerizam, mesmo sob circunstâncias irritantes. A pessoa sexual deve ter a seu redor pessoas de autodomínio; o ladrão precisa da companhia de pessoas honestas. O indivíduo cronicamente tímido pode ser ajudado pela associação com pessoas corajosas e pela leitura de histórias de homens que foram heróis. Tipos mal-humorados, desdenhosos ou 'azedos', devem ter a companhia de pessoas habitualmente alegres. 

O alcoólatra mental deve lembrar-se de que a alimentação deficiente, bem como a ingestão de carne (especialmente de boi e de porco) agravarão sua enfermidade psicológica, fixando-a ainda mais fortemente no cérebro. A abundância de frutas e verduras na dieta cotidiana e um dia de jejum por semana, só com suco de frutas - com um jejum mais longo de vez em quando - muito contribuirão para modificar os sulcos cerebrais em que os hábitos nocivos se abrigam. 

Excessos sexuais debilitam o sistema nervoso e os neurônios, o que, por sua vez, piora a raiva do alcoólatra mental. O abuso do sexo também destrói a força de vontade. Por isso, todos os alcoólatras mentais devem aprender a controlar o impulso sexual, para serem moderados nas relações conjugais, segundo os desígnios da natureza."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 198/199)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

UM CONCEITO FALSO (2ª PARTE)

"O homem colérico, o sensual e o ganancioso esquecem sua posição e sua relação à sociedade, cometendo grandes erros que arruinam suas vidas e as dos outros. Muitos desses alcoólatras mentais pensam que, se exteriorizarem seus hábitos psicológicos, sentirão algum alívio. Mas o hábito autocomplacente de ceder aos maus impulsos é extremamente prejudicial, pois é através da repetição de expressões negativas que o indivíduo se torna um alcoólatra mental crônico, caindo no ridículo em qualquer tempo e lugar.

Se as crianças forem expostas a maus ambientes enquanto suas mentes ainda são maleáveis, desenvolverão hábitos errôneos que, se não controlados, podem levar ao alcoolismo mental crônico. Ao notarem súbita mudança no filho - por exemplo, se um garoto de temperamento calmo passa a ter frequentes acessos de raiva - os pais devem agir o quanto antes. Deve-se identificar e remover as causas das frustrações, procurando novos meios para o emprego construtivo das energias.

Aqueles que habitualmente mostram qualquer uma das características aqui mencionadas são alcoólatras mentais. Por imprudência, despencam pelas 'Cataratas do Niagara' dos constantes maus hábitos, despedaçando sua felicidade, ao mesmo tempo em que, desamparada mas voluntariamente, permitem a expressão descontrolada de suas piores características. Não é aconselhável censurar alcoólatras mentais que, frequentemente, têm violentos acessos de desgosto e tédio pelo mundo. Sua atitude resulta da contínua repetição de hábitos nocivos. Devem ser tratados como pacientes psicológicos que sofrem de doenças mentais crônicas."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 198)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

CURAR O ALCOOLISMO MENTAL (1ª PARTE)

"Quem bebe demais forma um hábito pernicioso. Se a pessoa não se esforça para controlar a facilidade de beber, pode tornar-se um alcoólatra e, indefeso, sofrer do desejo irresistível de beber sem limites, sem razão nenhuma. Essas pessoas infelizes costumam gastar todo o dinheiro em bebida; comem pouco e parecem nutrir-se do próprio álcool. Perdem o senso normal de responsabilidade para com a saúde e uma posição honrada na família, na sociedade e no mundo. Com o tempo, podem perder todo o senso de dignidade e ser encontradas completamente bêbedas em qualquer lugar - na sarjeta ou no meio da rua - expostas aos perigos de assaltos ou atropelamentos. 

Esta descrição das pessoas que abusam da bebida serve para ilustrar o que quero dizer com a expressão 'alcoolismo mental'. Os alcoólatras mentais podem ser individualmente classificados, em função de seus extremos psicológicos específicos e crônicos, que podem ser raiva, medo, sexo, sadismo, jogos de azar, roubo, ciúme, ódio, gula, mau humor, malícia ou irracionalidade. 

Quando, logo no começo da vida, alguém exibe acessos exagerados de raiva, medo, ciúme - ou de qualquer característica mencionada - podemos saber que esses hábitos mentais anormais foram adquiridos em existência anterior. Os pais que notarem em seu filho qualquer uma dessas tendências psicológicas nocivas, mesmo na infância, devem agir logo e tomar providências para evitar que a criança se torne um alcoólatra psicológico. Se possível, devem mudar seu ambiente, colocando o filho sob os cuidados de bons instrutores espirituais.

Por meio de boa companhia constante e do ambiente adequado durante muitos anos, um alcoólatra mental pode livrar-se dos tentáculos do mal congênito. Enquanto estiver recebendo um tratamento sério em bom ambiente, deve ouvir tudo a respeito das consequências perniciosas de seus hábitos, ser incentivado à autorreflexão, e fazer o esforço sério de não manifestar esses maus hábitos em circunstância alguma. Toda complacência com um hábito mental adquirido antes do nascimento fortalece-o cada vez mais, até o possuidor ficar literalmente escravizado."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 197/198)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

PERDOAR

"Enquanto não nos firmamos na virtude do perdão, não alcançaremos pureza de coração que nos propicia a visão de Deus. A prática do perdão é, pois, de importância fundamental para o aspirante à espiritualidade. No Sermão da Montanha, como vimos, Cristo insiste repetidamente nesta prática. Ele ensina a clemência,  a reconciliação e o perdão das dívidas. Mas, além do Sermão, os Evangelhos registram muitos exemplos em que Cristo prega o perdão, tanto preceituando como dando ele próprio o exemplo. Quando Pedro lhe perguntou: 'Senhor, quantas vezes meu irmão pode pecar contra mim, e eu devo perdoá-lo? Até sete vezes?' Respondeu Cristo: 'Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.'

Cristo jamais condenou os que prejudicaram os outros ou a ele próprio. Abençoou-os, dizendo: 'Vai e não peques mais', 'Teus pecados estão perdoados'. E na sua oração da cruz, pediu ele ao Pai que perdoasse a ingnorância dos homens, 'porque eles não sabem o que fazem'.

Todos os grandes mestres espirituais enfatizaram a importância do perdão na vida espiritual. Disse Buda: 'Se um homem tolamente me prejudicar, dar-lhe-ei em troca a proteção do meu amor incansável; quanto maior o mal que dele vier, maior o bem que sairá de mim... Limpa o teu coração da malícia e cuida de não odiar, nem mesmo teus inimigos; antes, abraça com bondade todos os seres.'

Concordam esses mestres que, se nos faltar o perdão, se guardarmos pensamentos de raiva ou ódio, causaremos mal a nós próprios bem como aos demais. Eles nos orientam a fim de que ergamos ondas de pensamentos - pensamentos de amor e compaixão - de tal modo que fiquemos em paz com o mundo e conosco mesmo.

Por que é difícil para a maioria de nós seguir o ensinamento do perdão? Porque quando alguém nutre inimizade por nós reagimos, sentindo-nos feridos. E o que fica mais ferido? O ego. O perdão talvez seja a maior de todas as virtudes, pois, se podemos perdoar realmente aos homens os seus abusos, colocamo-nos acima do ego, que nos impede a visão de Deus."

(Swami Prabhavananda - O Sermão da Montanha Segundo o Vedanta - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 105/106)


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

VENÇA O DESEJO E O APEGO PELO DESENVOLVIMENTO DA SABEDORIA

"Descarte o desejo pelos prazeres sensoriais, os quais, como o prazer obtido enquanto se coça um eczema sarnoso, somente torna a doença mais grave. Você não a pode sarar enquanto ceder à tentação de coçar. Quanto mais você coça, mais é tentado a continuar, até sobrevir o sangramento. Desista, portanto, desta vã pretensão¹ e se concentre sobre assuntos espirituais, ou, no mínimo, mova-se no mundo com a sempre presente convicção de que ele é um marasmo, uma rede, uma armadilha na qual o desejo e o apego precipitarão você. 

Raiva e ira podem ser usadas para proteger o sadhaka (asceta) contra o mal que o acoça. Enraiveça-se, mas somente contra as coisas que o estorvam.² Ire-se, mas somente contra os que fazem de você um bruto. Cultive jnana (sabedoria) e visualize o Senhor nas coisas e nas atividades. Isso torna cada vez mais eficaz seu nascimento humano. Não vasculhe os erros dos outros, porque os outros são manifestações do Senhor, o qual você está buscando realizar. O que vê nos outros são os seus próprio erros.

Da mesma forma como a cauda de um girino, o ego se desprende, à medida que se cresce em sabedoria. Deve simplesmente cair, pois, se for cortada, o pobre girino morrerá. Assim, não se aborreça quanto a seu ego. Desenvolva sabedoria, cultive discernimento, conheça a natureza fugaz de todas as coisas objetivas e, então, a 'cauda' não sobreviverá."

¹ A vã pretensão de saciar a fome de prazer (kama) através da permissiva gratificação.
² Raiva e ira são aqui força de expressão para acentuar o quanto precisamos evitar as coisas e atividades que estorvam nosso caminho de retorna à 'casa do pai'.

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 99/100)


domingo, 28 de setembro de 2014

O APEGO AOS OBJETOS DOS SENTIDOS


"(2:62, 63) Fixar mentalmente objetos dos sentidos faz com que nos apeguemos a eles. Do apego brota o desejo. Do desejo (quando insatisfeito) brota a cólera. A cólera gera a ilusão. A ilusão produz o esquecimento (do Eu). A perda da memória (memória de quem a pessoa é verdadeiramente) faz decair o poder do discernimento. À perda do discernimento segue-se à aniquilação do reto pensar.

Cada passo nessa descida tem um único responsável: o ego. Para guindar-se de novo à sabedoria, o ego iludido precisa atingir o ponto onde chegue a compreender que sua compreensão da vida até o momento só lhe trouxe sofrimento. Sua primeira pergunta, então, será: 'Acaso gosto de sofrer?' (Não, é claro!) E em seguida: 'O que aumenta o sofrimento e o que, ao contrário, o diminui?' A resposta é que a dor diminui quando diminui também o interesse exagerado por si mesmo. A apreensão dessa verdade leva aos primeiros lampejos de reconhecimento de uma realidade maior que o ego e o corpo. A névoa da ilusão começa a dissipar-se na mente e já ninguém se insurge contra o mundo por ele não lhe ter dado o que queria. Da aceitação do que é vem o afrouxamento dos laços do apego mundano. Do desapego vem a diminuição do interesse pelos objetos dos sentidos e o aumento do anseio pela sabedoria autêntica - anseio que desperta a devoção no coração, o amor à verdade e o desejo intenso de conhecer a bem-aventurança verdadeira e duradoura."

(A Essência do Bhagavad Gita - Explicado por Paramahansa Yogananda - Evocado por seu discípulo Swami Kriyananda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 125/126)


domingo, 15 de junho de 2014

EMPATIA

"A empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro - sentir o que ele sente; ficar em sua situação e ver com seus olhos. Se somos capazes de empatia, podemos sofrer com quem está sofrendo, nos alegrar com o amor de alguém, sentir prazer com o sucesso do outro, entender a raiva de um amigo e a tristeza de um desconhecido. É uma qualidade que, quando desenvolvemos e usamos corretamente, nos ajuda a evoluir. Quem não tem empatia não consegue evoluir espiritualmente.

O princípio que fundamenta a empatia é o fato de estarmos todos conectados. Comecei a entender este princípio na época do auge da Guerra Fria, quando vi um filme sobre um soldado russo. Eu sabia que se esperava que eu o odiasse, mas ao vê-lo realizar seu ritual doméstico - fazer a barba, tomar seu café da manhã, ir para o campo de treinamento - me lembro de ter pensado: 'Esse soldado é só um pouco mais velho do que eu. Deve ter mulher e filhos que o amam. Talvez ele esteja sendo obrigado a lutar por ideias políticas de seus lideres com as quais não concorda. Disseram-me que ele era meu inimigo, mas quando olho em seus olhos é a mim mesmo que vejo. Será que me mandaram odiar a mim mesmo?'

O soldado russo de ontem e o soldado árabe de hoje são iguais a você, porque têm alma, assim como você, e todas as almas são uma só. Em nossas vidas passadas mudamos de raça, sexo, situação econômica, condições de vida e religião. Em nossas vidas futuras também mudaremos. Então quando odiamos, guerreamos e matamos, estamos odiando, guerreando e matando a nós mesmos.

A empatia ensina essa lição. Fomos colocados na Terra para aprendê-la, é um aspecto fundamental em nossa preparação para a imortalidade. É uma lição difícil, porque precisa ser aprendida em nossas mentes e em nossos corpos, e em ambos temos dor, emoções sombrias, inimigos, perdas e tristezas. Por isso tendemos a esquecer os outros e a nos concentrar em nós mesmos. Mas também possuímos amor, beleza, arte, dança, natureza e ar, e queremos compartilhá-los. Sem empatia não conseguimos transformar o negativo em positivo, e não podemos entender de verdade a empatia sem experimentá-la em nossa vida presente, no passado e no futuro. (...)"

(Brian Weiss - Muitas Vidas, Uma Só Alma - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 56/58)
www.esextante.com.br


domingo, 8 de junho de 2014

O EFEITO MÁGICO DO AMOR SINCERO

"As alterações de humor embotam os sentimentos e a compreensão, impossibilitando a convivência com os outros. A vida doméstica deveria ser um templo do céu, mas as mudanças de humor podem torná-la um inferno. Ao chegar em casa, o marido encontra a esposa de cara fechada e não consegue conversar com ela. Ou então, volta do trabalho de mau humor e é ela quem não consegue dialogar com ele. Quantos problemas estes estados trazem às pessoas!

Quando alguém de sua família está fervendo de raiva, ou agindo com indiferença total, você é imediatamente afetado por isso. Ou talvez você se dirija a alguém com grande alegria, mas a pessoa está enraivecida e disposta a brigar, terminando por lhe dar uma bofetada. Imediatamente, sua alegria desaparece e você quer responder na mesma moeda. Não vista o mau humor alheio. A Bíblia nos diz que, se alguém nos bate na face esquerda, devemos oferecer a direita. Quantos o fazem? É mais frequente a pessoa agredida querer devolver doze bofetadas ao agressor - e talvez um pontapé ou até mesmo um tiro! É fácil retribuir a agressão, mas dar amor é a mais elevada forma de tentar desarmar o adversáro. Mesmo que, na hora, isso não funcione, ele nunca esquecerá que, quando lhe deu uma bofetada, você devolveu amor. O amor deve ser sincero; quando vem do coração, é mágico. Não espere os resultados; ainda que rejeitem seu amor, não dê importância. Dê amor e esqueça. Nada espere; verá, então, o resultado mágico.

Você compreende que lá dentro, em sua alma, há um magnífico jardim? Um maravilhoso jardim de pensamentos perfumados de amor, bondade, compreensão e paz, mais belos que qualquer das flores que brotam da terra? Você cultiva um botão perfumado sempre que alguém, com raiva, não o compreende, mas você continua a lhe dar amor. Não é o aroma desse amor e compreensão mais duradouro que o de qualquer rosa? Portanto, sempre considere sua mente um jardim e mantenha-a bela e perfumada com pensamentos divinos; não deixe que se torne uma poça de lama, empestada de odiosos humores. Se você cultivar as flores celestiais perfumadas de paz e de amor, a abelha da Consciência Cristica virá ao seu jardim. Assim como as abelhas procuram apenas as flores que o mel torna doces, assim Deus só vem quando sua vida for adoçada por pensamentos doces como mel. Tome a decisão de não permitir que a erva daninha e malcheirosa da raiva cresça no jardim das boas qualidades de sua alma. Quanto mais você se desenvolver e florescer em qualidades divinas, tanto mais Deus revelará a você, dentro de sua alma, a secreta onipresença Dele. (...)"

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p.205/206)
http://www.omnisciencia.com.br/livros-yogananda/eterna-busca-do-homem.html


segunda-feira, 19 de maio de 2014

QUE TRAJE VOCÊ USA?

"O traje que você usa ao rezar deve ser o da confiança, louvor e graças. Essa é a disposição ou traje apropriado. Deve ser receptivo, com a mente aberta, pronto para receber todas as bençãos que lhe foram concedidas desde o princípio dos tempos. 'Todas as coisas estarão prontas, se a mente estiver.'

Em todas as noites de sua vida, ao ir dormir, está se apresentando diante do Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, o Espírito Vivo Todo-Poderoso, a Presença de Deus em você. Se se apresentar diante de um rei humano como servo, receberá as funções de servo ou escravo, conforme o caso. Se se apresentar diante do rei de qualquer país com as estrelas de general, receberá uma função correspondente.

Se você é chamado à presença de alguma pessoa preeminente, por exemplo, vai se apresentar com as suas melhores roupas. Não vai se preocupar muito se o terno está impecavelmente passado ou a gravata direita na presença de uma criada, mas cuidará meticulosamente de seu traje se for se eoncontrar com o Presidente dos Estados Unidos.

Você visita o Rei dos Reis, espiritualmente falando, todas as noites, ao cair no sono profundo. Use o traje do amor, paz, boa vontade e esperança. Use o traje da fé e certeza de que a natureza da Inteligência Infinita responde quando você a chama. Nunca vá dormir usando o traje da depressão, raiva, ressentimento ou autocondenção. Nesse caso, seu traje estará cheio de buracos, puído, sujo. Na medida em que o subconsciente sempre amplia o que nele se deposita, você estará gerando mais problemas para si próprio.

Limpe a sua mente antes de dormir. Perdoe a si mesmo e a todos os outros e vá ao encontro de Deus com uma canção de louvor no coração. Deus lhe dará uma benção tão abundante que não haverá espaço suficiente para recebê-la. Seu último pensamento antes de dormir fica gravado na mente subconsciente, o livro da vida, que registra tudo o que você sente e acredita.

Deus é amor absoluto e concede tudo o que você pedir e sentir ser verdadeiro. Deus é impessoal. Porque o Senhor é bom; a sua misericórdia dura para sempre; e a sua verdade de geração em geração (Salmos, 100:5)."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Record, Rio de Janeiro, 1995 - p. 155/156)
www.record.com.br


domingo, 13 de abril de 2014

PACIENCIA - ANTÍDOTO CONTRA A RAIVA

"A prática da paciência traz uma estabilidade emocional que não só nos faz mais fortes mental e espiritualmente como mais saudáveis fisicamente. Sem dúvida atribuo a boa saúde de que desfruto a uma mente em geral calma e serena.

Entretanto, o benefício mais importante da paciência consiste em sua ação como um antídoto poderoso ao mal da raiva, a maior ameaça à nossa paz interior e, consequentemente, à nossa felicidade. A paciência é o melhor recurso de que dispomos para nos defender inteiramente dos efeitos destrutivos da raiva.

Pensem bem: a riqueza não protege ninguém da raiva. Nem a educação, por mais talentosa e inteligente que a pessoa seja. A lei, muito menos, pode ser de qualquer ajuda. E a fama é inútil. Só a proteção interior do autocontrole paciente evita que experimentemos o tumulto das emoções e pensamentos negativos."

(Dalai-Lama - O Caminho da Tranquilidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 37)
www.sextante.com.br


terça-feira, 13 de agosto de 2013

SUPERAR AS EMOÇÕES NEGATIVAS (2ª PARTE)

"(...) Mesmo enquanto se empenha em melhorar, aprenda a ser ímpar, confiante em suas próprias virtudes e em seu próprio valor. Se quer que os outros creiam em você, lembre-se: não são apenas as suas palavras que produzem efeito, mas sim o que você é e o que você sente interiormente - o que está em sua alma. Procure ser sempre um anjo no seu interior, não importa como os outros ajam. Seja sincero, gentil, afetuoso e compreensivo. 

Quando alguém se aproximar de você com raiva, mantenha o autocontrole. 'Não vou me exaltar. Continuarei expressando a calma até que os sentimentos dessa pessoa mudem.' Quando um ente querido (...) testa nossa paciência além dos limites, devemos nos retirar para um lugar quieto, trancar a porta e praticar alguns exercícios físicos e relaxar da seguinte maneira: sente-se numa cadeira firme, com a coluna vertical ereta. Lentamente, inspire e expire doze vezes. Então afirme, profunda e mentalmente, dez vezes ou mais: 'Pai, Tu és harmonia. Que eu reflita a Tua harmonia. Harmoniza esse meu ente querido atacado pelo erro'. A pessoa deve afirmar isso até sentir, por meio da profunda sensação de paz e tranquila confiança que vai descendo sobre ela, que Deus ouviu e que lhe respondeu. (...)

'A ira brota apenas de desejos contrariados' [dizia Sri Yukteswar]. 'Não espero coisa alguma dos outros; portanto, suas ações não podem estar em oposição aos meus desejos.'

Se alguém o magoar profundamente, você guardará lembrança disso. Entretanto, em vez de se concentrar nesse acontecimento, você deveria pensar em todas as coisas boas relativas à pessoa que o magoou e em tudo de bom que você teve na vida. Não ligue para os insultos que recebe. 

Concentre-se em tentar contemplar Deus no seu inimigo, pois, agindo assim, você se livra do maléfico desejo de vingança que destrói a sua paz mental. Plantando rancor sobre rancor, ou dando ódio em troca de ódio recebido, não só você aumenta a hostilidade do inimigo a você, mas se envenena física e emocionalmente com sua própria peçonha.(...)"

(Paramahansa Yoganada - Onde Existe Luz - Self-Realization Fellowship - p. 138/140)


sexta-feira, 10 de maio de 2013

A INTOLERÂNCIA É PRODUTO DO RANCOR, DO ÓDIO E DA INVEJA

"Não regue nem alimente a árvore do desejo. A intolerância é produto do rancor, do ódio e da inveja. Faça o possível para impedir a primeira manifestação de raiva. Que ela não sobrevenha estando você desapercebido. O corpo se esquenta, os lábios se contraem, os olhos enrubescem - assim, quando vislumbrar o aviso de que vai ficar zangado, beba um copo de água fria, sorvendo-o lentamente; feche a porta; e deite-se na cama até que o ataque cesse; e depois ria de sua própria tolice. Isto pode parecer difícil, mas pratique-o, por que as consequências de sua rendição à raiva serão tão desastrosas, que você terá de arrepender-se por longo tempo.

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 148)


segunda-feira, 8 de abril de 2013

DESENVOLVER UMA PERSONALIDADE HARMONIOSA (1ª PARTE)

"Seja genuinamente amistoso quando estiver com os outros. Nunca seja "desmancha-prazeres". Você não precisa gargalhar como uma hiena, mas também não fique de cara fechada. Simplesmente sorria. Seja amável e gentil. Contudo, sorrir exteriormente quando, na verdade, sente raiva ou mágoa interiormente, é hipocrisia. Se quiser ser digno de estima, seja sincero. A sinceridade é uma qualidade da alma que Deus deu a todo ser humano, mas nem todos a manifestam. Acima de tudo, seja humilde. Mesmo que tenha admirável força interior, não oprima os demais com a força de sua natureza. Seja calmo e tenha consideração com eles. Essa é a maneira de desenvolver o magnetismo que fará com que gostem de você. 

Não tente dar-se bem com os outros adotando atitudes artificiais. Simplesmente seja afetuoso, sempre pronto para ajudar, e sature-se de comunhão divina. Logo você descobrirá que está se dando bem com todos em seu ambiente.

No seu relacionamento com os outros é extremamente necessário reconhecer e apreciar as características que eles esculpiram em si próprios. Se analisar as pessoas com a mente aberta, você as compreenderá melhor e terá mais facilidade em se dar bem com elas. Instantaneamente será capaz de dizer com que tipo de pessoa está tratando e saberá como lidar com ela. não converse sobre corridas de cavalo com um filósofo, nem de problemas domésticos com um cientista. Descubra o que interessa ao indivíduo, e converse com ele sobre isso, não sobre o que interessa a você, necessariamente. 

Quando conversar com alguém, não fale demais sobre você mesmo. Procure falar de um assunto que interessa à outra pessoa. E ouça. Esse é o modo de ser atraente. Você verá como a sua presença será solicitada. (...)"

(Paramahansa Yogananda - Onde Existe Luz - Self-Realization Fellowship - p. 134/135)


sábado, 9 de fevereiro de 2013

CAUSAS DO ESTRESSE E DO NERVOSISMO

“A perturbação do equilíbrio mental, que resulta em desequilíbrios nervosos, tem origem em estados continuados de excitação ou estimulação excessiva dos sentidos.

Cultivar constantes pensamentos de medo, raiva, melancolia, remorso, inveja, tristeza, ódio, descontentamento ou preocupação e deixar de atender às necessidades da vida normal e feliz, com alimentação correta, exercício apropriado, ar puro, luz solar, um trabalho satisfatório e um objetivo na vida, são todos causas de moléstias nervosas.

Qualquer agitação violenta ou persistente – mental, emocional ou física – perturba e desequilibra muito o fluxo da força vital em todo o mecanismo sensório-motor e nas lâmpadas dos sentidos. Se ligarmos uma lâmpada de 120 volts a uma fonte de 2.000 volts, a lâmpada se queimará. De maneira semelhante, o sistema nervoso não foi feito para suportar a força destrutiva de emoções intensas ou de pensamentos e sentimentos negativos persistentes.

Outra causa do nervosismo, embora possamos não estar conscientes dela, é o barulho do rádio e da televisão por horas seguidas. Todos os sons fazem com que os nervos reajam. (...)  Aprenda a desfrutar do silêncio. Não ouça rádio ou televisão durante horas consecutivas nem os deixe trombeteando sem motivo como um fundo musical o tempo todo.

Todos os tipos de carne dos animais superiores, especialmente a carne de boi e de porco, são prejudiciais ao sistema nervoso. Elas são excessivamente estimulantes e provocam agressividade. Evite o excesso de alimentos feculosos, especialmente aqueles feitos de farinha de trigo refinada. Como grãos integrais, queijo tipo ricota e frutas, sucos de frutas e vegetais frescos em abundância – isso é importante. Nem é preciso dizer que bebidas alcoólicas e as drogas destroem o sistema nervoso. Fiquem longe delas. (...)

Lembre-se de que a cura máxima do nervosismo ocorre quando sintonizamos nossa vida com Deus.”

(Paramahansa Yogananda – Paz interior – Self-Realization Fellowship p. 76/79)


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DISSOCIE-SE DE SUAS EXPERIÊNCIAS

"Pense nisto! De um bilhão e meio de pessoas que morrem a cada cem anos, cada uma representou um papel definido no filme cósmico. Na verdade, cada ser humano também foi protagonista de um "filme particular"; o filme da própria vida. Se você multiplicasse todas as vidas cinematográficas interpretadas por esses milhões de seres, não conseguiria contá-las. Mas o espetáculo tem um propósito: que você aprenda a desempenhar os vários papéis do filme da vida sem identificar seu Ser com o papel. É importante evitar a identificação com a dor, a raiva ou qualquer outro sofrimento mental ou físico que sobrevenha. O melhor modo de dissociar-se do problema é desapegar-se mentalmente, como se você fosse um mero espectador, enquanto, ao mesmo tempo, procura uma solução.

Não espere obter paz e felicidade perfeitas na vida terrena. Esta deveria ser sua nova atitude: sejam quais forem as experiências, veja-as de forma objetiva, como se apreciasse um filme. Você precisa encontrar a paz e a felicidade verdadeiras em seu interior. As experiências externas deveriam ser apenas um divertimento. Você pode transformar todas em desgraças, se deixar que sua mente o faça. Pode ter boa saúde e não valorizá-la.; Mas, se ficar doente, apreciará então o que é ter saúde. Mostre gratidão a Deus pelo que Ele concede, sem esperar que os infortúnios o ensinem a ser grato.

(...) Quando você perde o equilíbrio interior, é justamente quando fica mais vulnerável ao sofrimento do mundo. Não desonre o nome de Deus, à imagem de Quem você é feito. Desperte a fortaleza inata da mente, afirmando: "Nenhuma experiência me afetará, seja qual for. Estou sempre feliz." (...)

Um cientista precisa fazer vários experimentos até chegar a um único fato. Mas o homem espiritualmente desenvolvido pode perceber o fato sem passar pelo processo físico. Se você primeiro se unir a Deus, tudo o que pensar poderá materializar-se. Jesus demonstrou esta verdade muitas vezes. Ele havia alcançado a unidade com Deus."

(Paramahansa Yoganada - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 238/239)


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PROMOVENDO O AMOR E A COMPREENSÃO NOS RELACIONAMENTOS


"Não fale até ter alguma coisa para dizer, de preferência alguma coisa positiva. Não fale sem antes refletir. É sempre mais seguro ficar em silêncio, ouvindo e tentando compreender. Saiba captar os medos implícitos por trás dos pensamentos e das ações. Abra-se para enxergar o contexto mais amplo, procurando não se deixar distrair pela raiva ou pela emoção.

Nuca fale ou aja quando estiver com raiva. As palavras têm um efeito duradouro e muito poder, não é fácil esquecê-las. Nunca fale sob o efeito de álcool ou drogas. Você nunca será capaz de curar completamente as feridas causadas pelas palavras de ódio ou de raiva.

Vencer uma discussão pode significar uma derrota, se servir apenas para satisfazer o ego. Fazer aquilo que promove o amor, a compreensão e a cooperação é a verdadeira vitória. A derrota sempre será aquilo que promove pensamentos e emoções negativas: medo, raiva, culpa, vergonha, tristeza, ansiedade, preocupação ou ódio.

É difícil livrar-se da raiva. Nós nos sentimos sempre com razão, sempre certos, como se nossa integridade e honra estivessem em jogo, sendo testadas. O único teste, nesta grande escola que chamamos de humanidade, é saber se estamos conseguindo afastar a raiva e abraçar o amor. Apegar-se à raiva envenena o relacionamento. Continue a amar mesmo que o outro esteja zangado, magoado ou amedrontado. O amor é permanente a raiva é transitória. Nunca use a violência.

Descubra a causa da raiva, pensem respeito, respire fundo várias vezes, deixe a raiva passar. Quanto tempo isso demora? Cinco dias... três... um dia... uma hora? Se você sabe que vai mesmo deixá-la passar em cinco dias, por que não procura fazê-lo em uma hora? Se tentar bastante, vai conseguir."

(A Divina Sabedoria dos Mestres - Brian Weiss – Ed. Sextante, Rio de Janeiro - p. 68/69)


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SUPERAR A IRA PELA PAZ INTERIOR - II

“Quando estiver com raiva, fique calado. Sabendo que se trata de uma doença, como quando está pegando um resfriado, dispense-a com banhos quentes mentais que consistem em pensar naquelas pessoas em relação a quem você jamais poderia sentir raiva, não importa como se comportem. Se sua emoção for excessivamente violenta, tome um banho frio, ou ponha um pedaço de gelo sobre o bulbo raquiano; nas têmporas, imediatamente acima das orelhas; na testa, especialmente entre as sobrancelhas; e no topo da cabeça. (...)

A ira é um veneno para a paz e a tranquilidade. (...) Fique indiferente aos que parecem gostar de enraivecê-lo. Quando chega a raiva, ponha em funcionamento a máquina de sua tranqüilidade para fabricar os antídotos de paz, amor e perdão, que afastam a raiva. Pense no amor e raciocine que assim como você não quer que os outros fiquem com raiva de você, também não deseja que os outros sintam a sua raiva desprezível. (...)

Desenvolva a razão metafísica e destrua a raiva. Veja o agente da deflagração da ira como um filho de Deus. Pense nele como um irmãozinho de cinco anos que o pode ter apunhalado sem maldade. Você não deve sentir desejo de apunhalar de volta esse irmãozinho. Destrua a ira mentalmente dizendo: “Não envenenarei minha paz com a raiva; não perturbarei, com a ira, minha serenidade habitual geradora de alegria”.

Lembre-se que se permanecer interiormente tranquilo em todas as circunstâncias você poderá conquistar qualquer pessoa ou vencer qualquer obstáculo. A verdadeira calma significa que Deus está com você. Se você se tornar inquieto, irritará as pessoas e elas ficarão iradas com você. Então você será infeliz. (...)

Se alguém tentar colocá-lo em dificuldades, afirme ininterruptamente: “Sou paz, estou tranquilo”, e diga isso com intensidade. Não importa como os outros podem tentar abalá-lo, segure-se nessa paz. Então seus nervos ficarão tranquilos.

Se alguém pode enraivecê-lo, você ainda não atingiu a perfeita tranquilidade. Manter a calma não significa, porém, que você deve deixar que os outros o façam de capacho. Às vezes é necessário fazer as pessoas entenderem que você fala sério. Mas você é um filho de Deus e jamais deveria ficar irritado. Quanto mais você perder a paciência, mais tempo permanecerá na consciência mortal ilusória. se, entretanto, você permanece tranquilo interiormente, está demonstrando o equilíbrio de um verdadeiro filho de Deus.”

(Paramahansa Yogananda – Paz interior – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 94/96)


domingo, 6 de janeiro de 2013

FAÇA-SE A TUA VONTADE


“Se qualquer coisa neste mundo pode deixar-nos zangados ou fazer-nos perder o autocontrole, simplesmente significa que não temos a atitude correta. Se você analisar, verificará que a raiva é o resultado de um desejo frustrado. Pode muito bem ser um desejo nobre, mas o fato básico ainda está ali; a raiva surge quando estamos indo em determinada direção e verificamos, então, que encontramos um obstáculo – nosso desejo de avançar está obstruído. A atitude determina nossa reação a isso. Se nossa atitude é correta, poderemos, nesses momentos, dizer: “Senhor, faça-se a Tua vontade, e não a minha”. Isso traz completo alívio à emoção da raiva – se o praticarmos com sinceridade. A atitude correta surge quando trabalhamos nela com perseverança; e sempre traz paz à mente.

Deus trabalha por intermédio do homem para cumprir Sua vontade neste mundo. Devemos sempre nos esforçar para sermos receptivos a Ele. É aí que entra a atitude correta. Somos bons ou maus instrumentos de Deus de acordo com o grau de nossa receptividade, de acordo com o grau de nossa atitude correta. Essa variação em “grau” é a base fundamental da diferença nas pessoas.”

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 85/86)


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NÃO SEJA SUSCETÍVEL


“A suscetibilidade se expressa como falta de controle do sistema nervoso. A ideia de estar sendo ofendido percorre a mente, e os nervos se rebelam. Ao reagir, algumas pessoas fervem de raiva internamente ou sofrem com os sentimentos feridos e não mostram a irritação externamente. Outras exprimem as emoções por meio de uma reação óbvia e instantânea nos músculos dos olhos e da face – e frequentemente também com a língua, numa resposta ríspida. Em qualquer caso, ser suscetível é tornar-se infeliz e criar uma vibração negativa que afeta igualmente os outros de maneira adversa. Ser sempre capaz de difundir uma aura de bondade e paz deveria ser a razão da vida. Mesmo que haja um bom motivo para estar exaltado por causa de maus-tratos, a pessoa que, em vez disso, controla-se nessa situação é senhora de si mesma.

Nada se consegue ruminando silenciosamente algo que percebemos como uma ofensa. É melhor remover, pelo autocontrole, a causa que produz essa suscetibilidade.

Quando alguma coisa o aborrece, não importa quão justificada seja sua insatisfação, saiba que está sucumbindo a uma suscetibilidade indevida, e você não pode se permitir isso. A suscetibilidade é um hábito contrário à vida espiritual, um hábito nervoso, um hábito que destrói a paz, tira o controle de si mesmo e rouba sua felicidade. Sempre que uma atitude de suscetibilidade visita o coração, a estática que produz impede que você ouça a divina canção de paz curativa que toca em seu interior no rádio da alma. Quando a suscetibilidade aparecer, procure imediatamente dominar essa emoção.”

(Paramahansa Yogananda – Paz interior – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 102/104)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

COMPAIXÃO




“A compaixão é, por natureza, gentil, pacífica e delicada, embora também seja muito poderosa.

Aqueles que perdem facilmente a paciência são inseguros e instáveis.

Portanto, para mim, ser dominado pela raiva é um sinal de fraqueza.”

(Dalai-Lama – O Caminho da Tranquilidade – p. 40)